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MERCADO FINANCEIRO
Mais uma vez, compra de empresas impede que moeda feche abaixo de R$ 3,50; Bovespa sobe 2%
Dólar oscila forte e fecha em alta de 0,28%
DA REPORTAGEM LOCAL
Em um dia considerado tranquilo, o dólar fechou com uma ligeira alta de 0,28% e encerrou o
dia cotado a R$ 3,525. No mercado de câmbio, nenhuma notícia
foi capaz de delinear uma tendência que se mantivesse durante o
dia. A moeda norte-americana
operou com bastante volatilidade
e chegou a ser vendida a R$ 3,488.
Mais uma vez a compra de dólares por empresas não deixou a cotação fechar abaixo de R$ 3,50. Segundo operadores, para que isso
aconteça é necessário que haja
maior fluxo no mercado, pois
atualmente a descida não consegue se sustentar devido a demanda interna pela moeda.
A Bolsa de Valores de São Paulo
subiu 2% e fechou aos 10.289 pontos. O volume financeiro total foi
de R$ 587,5 milhões.
O principal motivo para a alta
da Bolsa foi o desempenho favorável do mercado internacional e
o discurso bem recebido do economista Guido Mantega, que indicou que a reforma do sistema
previdenciário será uma das prioridades do próximo governo.
Nos Estados Unidos, foram divulgados indicadores econômicos com resultado acima do esperado. Isso, mais o fato de a Hewlett-Packard (HP) ter divulgado
um balanço trimestral também
acima das expectativas, animou
as Bolsas norte-americanas.
A Nasdaq (Bolsa de ações de alta tecnologia) fechou com alta de
3,39%, e o índice Dow Jones da
Bolsa de Nova York subiu 2,58%.
As três maiores altas do Ibovespa foram do setor de telecomunicações: Brasil Telecom Participações PN (6,3%), Tele Centro Oeste
PN (6%) e Embratel PN (4,6%).
Os rumores de que o novo presidente da WorldCom -controladora da Embratel- assumiu
com o objetivo de vender ativos
para abater as dívidas fizeram o
mercado se animar com as ações
preferenciais da Embratel.
Além disso, para Gustavo Alcântara, analista do banco Prosper, as empresas de telefonia têm
demonstrado resultados operacionais considerados muito bons
pelos investidores.
Os resultados negativos ficaram
com o setor de energia. As maiores baixas foram AES Elpa ON
(11,7%), Light ON (4%) e Cemig
ON (3,3%). "É um setor que está
mais complicado no momento,
porque tem dívidas em dólares e
precisa de uma nova regulamentação", disse Alcântara.
(GEORGIA CARAPETKOV)
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