São Paulo, domingo, 22 de novembro de 2009 |
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Mercado Aberto MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br Alpargatas lança tênis com cara de sandálias Havaianas
Depois de variar modelos e
cores de suas famosas sandálias
de borracha, as Havaianas radicalizam e vão virar tênis. "Se podemos criar um diferencial, dá para sair da luta por preços, que é sempre nefasta. É com valor agregado ao produto, investimento em conceito, marketing e pesquisa que se combate [o avanço chinês]. A indústria de cópia é rápida e pula essas fases" MÁRCIO UTSCH diretor-presidente da Alpargatas
MISSÃO ÁRABE 1 Representantes de 27 escritórios de arquitetura brasileiros viajarão nesta semana a Dubai e a Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, em missão comercial organizada pela Apex-Brasil (agência para exportação) e pela Asbea, que reúne escritórios. Terão um estande na feira Big 5, principal evento do setor no mundo árabe, para negociar com empresários dos emirados, da Inglaterra, de Portugal e da Itália. MISSÃO ÁRABE 2 Participarão da Big 5 também 26 empresas brasileiras de casa e construção, como cerâmicas, metais sanitários e rochas ornamentais. Um estudo da Apex-Brasil identificou oportunidades em todos os países do Conselho de Cooperação do Golfo. Na Arábia Saudita, o valor dos contratos de construção cresceu 230% nos primeiros seis meses deste ano. MISSÃO ÁFRICA Um grupo de executivos reúne-se na África do Sul com ministros e governadores a fim de negociar contratos para a construção de casas e vilas. A BS Construtora vai avaliar a viabilidade de instalação de uma fábrica naquele país. Se for concretizado, o projeto poderá ser levado também para Gana e Angola. A empresa atua na construção de "casas rápidas", projetos para entregar residências a clientes em menos de 24 horas. ESCADA ACIMA Semana sim, semana não, o mercado tem uma cabeça diferente nos EUA. Ora prevalece a ideia do "agora vai", ora o pessimismo domina investidores preocupados com a sustentabilidade da retomada da economia americana. Para Marcelo Salomon, que assumiu recentemente o cargo de economista-chefe do Barclays Capital, há sinais de que o mercado estará mais robusto em alguns meses. Salomon, na contramão de muitos analistas, projeta crescimento dos EUA de 4% no último trimestre deste ano e de 5% no primeiro de 2010. "A recomposição de estoques fará com que a retomada americana seja forte." O banco vê um cenário em que investimento cresce, passando pela recomposição de estoques. A retomada será cíclica, segundo Salomon. Com a queima de estoques, a indústria volta a produzir, há retomada de investimento. No terceiro trimestre deste ano, a construção de novas casas subiu à taxa anualizada de 23% e continua subindo. Com a recomposição de estoques, a construção de novas residências, e o governo dos EUA continuando a gastar, não será necessário um grande consumo para a retomada da economia. O emprego, sabe-se, vem por último. O BC americano deve começar a retirar estímulos. "Juros futuros sobem e o Fomc (comitê de política monetária americana) deve elevar juros no terceiro trimestre de 2010", diz Salomon. Como consequência, o dólar deverá, então, parar de cair e começar a se valorizar. Para a virada do ano, a projeção do banco é que o câmbio fique em R$ 1,65. O que pode fazer degringolar esse cenário benigno é se o Fed (o BC dos EUA) tiver de elevar juros por outra razão. "O que pode dar errado é os juros subirem, não pela retomada da economia, mas se a expectativa de inflação crescer descontroladamente lá." com JOANA CUNHA Próximo Texto: Debandada de peritos ameaça travar INSS Índice |
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