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São Paulo, segunda-feira, 22 de dezembro de 2003

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ENERGIA

Dívida de grupo é de US$ 1,2 bi

Prazo para acordo entre AES e BNDES vence hoje

ELAINE COTTA
DA FOLHA ONLINE

Hoje é o prazo-limite para que a AES Corp, controladora da Eletropaulo, oficialize um acordo para reestruturar uma dívida de US$ 1,2 bilhão com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Segundo o vice-presidente da AES, Joseph Brandt, os advogados do grupo acertavam apenas a parte operacional do contrato.
Em setembro, o BNDES e a AES assinaram memorando de entendimento que previa a criação de uma nova empresa, a Novacom. No acordo, o BNDES propôs trocar US$ 600 milhões da dívida por 53% de participação nas ações da nova companhia, entre elas as da AES Tietê. O problema é que as ações da AES Tietê foram dadas como garantia de um empréstimo de US$ 300 milhões feito nos EUA, e a empresa não conseguiu a autorização dos credores externos para liberar as ações.
O temor desses investidores é que o BNDES se torne o único acionista controlador da Novacom. O diretor-financeiro do BNDES, Roberto Timotheo da Costa, disse que o objetivo é dividir o controle acionário.
Os outros US$ 600 milhões da dívida deverão ser pagos. Mas, se a AES não pagar, o BNDES pode se tornar o único controlador dos negócios do grupo no Brasil.
O impasse atrasa o processo de reestruturação da dívida da Eletropaulo. O presidente da Eletropaulo, Eduardo Bernini, disse que espera receber hoje o parecer final de adesão dos bancos privados para os quais apresentou proposta de reescalonamento da dívida.



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