|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ENERGIA
Dívida de grupo é de US$ 1,2 bi
Prazo para acordo entre AES e BNDES vence hoje
ELAINE COTTA
DA FOLHA ONLINE
Hoje é o prazo-limite para que a
AES Corp, controladora da Eletropaulo, oficialize um acordo para reestruturar uma dívida de
US$ 1,2 bilhão com o BNDES
(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Segundo o vice-presidente da
AES, Joseph Brandt, os advogados do grupo acertavam apenas a
parte operacional do contrato.
Em setembro, o BNDES e a AES
assinaram memorando de entendimento que previa a criação de
uma nova empresa, a Novacom.
No acordo, o BNDES propôs trocar US$ 600 milhões da dívida por
53% de participação nas ações da
nova companhia, entre elas as da
AES Tietê. O problema é que as
ações da AES Tietê foram dadas
como garantia de um empréstimo de US$ 300 milhões feito nos
EUA, e a empresa não conseguiu
a autorização dos credores externos para liberar as ações.
O temor desses investidores é
que o BNDES se torne o único
acionista controlador da Novacom. O diretor-financeiro do
BNDES, Roberto Timotheo da
Costa, disse que o objetivo é dividir o controle acionário.
Os outros US$ 600 milhões da
dívida deverão ser pagos. Mas, se
a AES não pagar, o BNDES pode
se tornar o único controlador dos
negócios do grupo no Brasil.
O impasse atrasa o processo de
reestruturação da dívida da Eletropaulo. O presidente da Eletropaulo, Eduardo Bernini, disse que
espera receber hoje o parecer final
de adesão dos bancos privados
para os quais apresentou proposta de reescalonamento da dívida.
Texto Anterior: Nova rodada começará em janeiro Próximo Texto: Panorâmica - Fraude do capital: Buraco na Parmalat pode passar de 7 bilhões de euros Índice
|