São Paulo, terça-feira, 23 de janeiro de 2007

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No exterior, plano é visto com cautela

SÉRGIO DÁVILA
DE WASHINGTON

MARCO AURÉLIO CANÔNICO
DE LONDRES

Cautela foi a palavra de ordem na reação ao pacote econômico anunciado ontem. Num relatório destinado a investidores, o Merrill Lynch recomenda "ceticismo" na avaliação das medidas.
"Todo o aumento em investimentos deve ser visto como positivo, obviamente, pois esse tem sido o ponto fraco da economia brasileira", disse à Folha James Barrineau, da Alliance Capital Management. "Mas ainda não está claro se essas medidas ajudarão a elevar o crescimento do país em 2007."
Segundo o economista-chefe para a América Latina, ficou faltando a reforma tributária. "Nós gostaríamos de ter visto medidas mais explícitas nessa área."
Para Jairo Saddi, professor da Universidade de Oxford, no Reino Unido, o PAC não é uma agenda para o crescimento e faltou detalhamento das medidas.
"Parece que o governo quis dar uma satisfação aos críticos que diziam que não havia uma agenda e acha que uma lista de ações faz esse papel. Mas não faz, agenda é algo maior, mais sistêmico."


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