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Projeto Brain quer criar polo financeiro global
DA REPORTAGEM LOCAL
O sigiloso projeto Ômega, que visa fazer de São
Paulo um centro financeiro internacional, comandado pelos bancos e pela
BM&FBovespa, será tocado por uma associação que
se chamará Brain (cérebro, em inglês). O lançamento será no dia 25 de
março, em São Paulo.
Para comandar o dia a
dia da Brain, os associados
decidiram contratar um
profissional de prestígio
no mercado e com trânsito
no governo. Seu nome ainda não é conhecido.
A associação contará
com o trabalho de consultores contratados para
identificar gargalos, estudar a regulação e propor
alternativas para o desenvolvimento de um polo financeiro no país, como os
de Hong Kong e Dubai, na
Ásia e no Oriente Médio.
A Brain planeja levar
executivos brasileiros para conhecer de perto o
funcionamento desses
dois mercados. Os estudos
iniciais foram feitos pelo
Boston Consulting Group.
A Brain terá vários grupos de trabalho. Um deles
vai focar a implementação
de um mercado interbancário de câmbio de moedas. Outro grupo deverá
propor a constituição de
uma câmara internacional
de compensação para
ações, títulos e derivativos.
Outra prioridade é permitir que estrangeiros e
talvez brasileiros tenham
conta em dólar no país.
Como se trata de dez
anos, os bancos querem
contar com o apoio dos
possíveis candidatos à
Presidência da República.
Um grupo de executivos
do mercado deve procurar
a ministra Dilma Rousseff
(PT) e outro o governador
José Serra (PSDB) para
apresentar o projeto.
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