São Paulo, quinta-feira, 23 de março de 2006

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O VAIVÉM DAS COMMODITIES

SÓ EM ABRIL 1
As autoridades sanitárias do Mercosul não tiveram permissão, até agora, para acompanhar as medidas de contenção do foco de febre aftosa ocorrido na Argentina. No Brasil, essas autoridades tiveram livre acesso.

SÓ EM ABRIL 2
Os técnicos da Senasa (serviço de controle animal na Argentina) informam que, por ter pessoal qualificado para essa tarefa, só reservaram as visitas das autoridades sanitárias do Mercosul para o próximo mês. As datas devem ser decididas hoje no Conselho Veterinário Permanente, no Uruguai.

NÃO ABRE
A agência Enfoque Agro traz documento de Evqueni Nepoklonov, da Rússia, enviado ao Ministério da Agricultura, em que declara que a revisão do embargo à carne bovina brasileira não vai ser feito no curto prazo. O Mapa diz que desconhece o documento.

LEILÃO DE MILHO
A Conab faz hoje leilão de PEP (escoamento) à avicultura, suinocultura e indústrias de ração. Serão 60 mil toneladas de milho do Paraná e de Goiás, para Norte (exceto Rondônia e Acre), Nordeste, Espírito Santo e norte de Minas Gerais.

CONTRA A UE
O governo deverá participar em até R$ 500 mil nos gastos que o setor de café solúvel tiver com advogados em ação que deverá ser movida na Organização Mundial do Comércio contra a taxação imposta pela União Européia à compra do café solúvel brasileiro.

UNIÃO DE FORÇAS
A Merial, do setor de saúde animal, e a Nutron, de alimentos, uniram forças. Quando uma estiver negociando com um projeto agropecuário e visualizar oportunidades para a outra, vai indicá-la ao cliente.

LOCAUTE
A CUT e a Contac acusam as avícolas de praticar locaute. Para os sindicalistas, a retração do mercado externo, devido ao avanço do surto de gripe aviária, fez com que as granjas deixassem de alojar pintinhos e com que os abatedouros anunciassem férias coletivas. O objetivo é reduzir a produção interna e impedir a queda nos preços do frango.

OUTRO LADO
Os avicultores realmente anunciaram a intenção de reduzir em 25% o volume a ser produzido no país nos próximos meses. E mostram os motivos: os custos de produção de um quilo de ave viva nas granjas paulistas, por exemplo, superam R$ 1, segundo eles. Na hora da comercialização desse frango, recebem apenas R$ 0,70 por quilo -o prejuízo é de 30%.


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