DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Embora haja restrições na Receita Federal a um novo Refis (programa de refinanciamento de dívidas), o governo estuda um novo modelo de parcelamento de débitos tributários para atender a demandas das empresas que estão inadimplentes.
O novo modelo, segundo Ricardo Pinheiro, secretário-adjunto da Receita, deverá conter menos benefícios do que o primeiro Refis, oficialmente Programa de Parcelamento de Dívidas Tributárias, e o Paes (Parcelamento Especial), também conhecido como Refis 2.
Segundo Pinheiro, um novo programa de parcelamento com benefícios semelhantes seria injusto com as empresas que pagam impostos em dia. "Um Refis não é problema, dois [parcelamentos] preocupam e três acende a luz amarela, porque sinalizaria que vale a pena não pagar impostos neste país."
Além disso, disse ele, esses programas distorcem a competitividade dos setores, porque uma indústria que não paga os tributos em dia, mas produz e atua na mesma região de outra que paga, acaba mais competitiva e, depois, ainda obtém condições especiais para quitar o que deve.


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