São Paulo, sexta-feira, 23 de julho de 2004

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MERCADO FINANCEIRO

Papéis preferenciais da companhia sofrem a maior desvalorização do dia; dólar sobe a R$ 3,041

Ações da Brasil Telecom têm queda de 5,9%

DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar de notícias positivas da economia do país, como a queda na taxa de desemprego e a melhora no fluxo de investimento estrangeiro direto, o mercado não se animou. A Bovespa fechou em queda de 0,37%, e o dólar teve alta de 0,43%, para R$ 3,041.
No pregão da Bolsa de Valores de São Paulo, destaque para a queda das ações da Brasil Telecom. A ação PN da Brasil Telecom Participações foi a que mais caiu no dia, fechando com perdas de 5,9%. O papel PN da Brasil Telecom registrou queda de 3,7%.
Os papéis repercutiram negativamente a notícia, veiculada pela Folha, de envolvimento da empresa em espionagem que atingiu uma concorrente sua e o alto escalão do governo.
Já a decisão do Copom -que anunciou na quarta-feira a manutenção da Selic em 16% ao ano-, por ser amplamente esperada, teve influência discreta sobre o mercado ontem.
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), as projeções dos juros futuros pouco oscilaram, pois já estavam ajustadas à Selic (taxa básica) de 16%.
Com as perdas de ontem, a Bovespa passou a acumular queda de 3,1% na semana. Neste mês, marcado pela boa movimentação financeira, a Bovespa tem ainda alta de 2,7%.
O giro médio diário movimentado nos pregões deste mês tem sido o maior desde fevereiro e ficou em R$ 1,188 bilhão.

Saída
De negativo na Bolsa, segue o resultado de negócios feitos pelos investidores estrangeiros. Como no mês passado, o saldo de compras e vendas de ações com capital estrangeiro está negativo.
Neste mês, até o dia 20, as vendas de ações por estrangeiros superaram as compras em R$ 249 milhões.
Ontem o banco Rural fechou uma operação de captação de recursos no mercado internacional no montante de U$ 25 milhões pelo prazo de 12 meses. Segundo José Roberto Salgado, vice-presidente operacional do banco, a instituição vai "continuar voltada ao mercado internacional, aliando as oportunidades aos interesses do banco na captação dos recursos". (FABRICIO VIEIRA)


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