DA REDAÇÃO

Com altas taxas de ocupação nos vôos que vêm e saem do Brasil, as companhias estrangeiras e mesmo as nacionais vêm anunciando a ampliação da oferta para o exterior.
No início do mês, a Lufthansa inaugurou seu terceiro vôo diário para o Brasil: Munique-São Paulo. A média de ocupação dos trechos que ela opera para o Brasil supera a média mundial da aérea, de 80% dos assentos.
Há duas semanas, a TAP anunciou que, em novembro, inaugura seu sexto vôo semanal Lisboa-Natal, ampliando para 48 as freqüências por semana entre Portugal e Brasil. Mario de Carvalho, diretor-geral da TAP-Brasil, disse que, no caso dos vôos que vão diretamente para o Nordeste, a ocupação é de 75% de estrangeiros.
"Nos primeiros sete meses deste ano, a ocupação dos vôos para o Nordeste foi de 82%."
Ainda em novembro, o grupo KLM-Air France vai elevar de 10 para 12 o total de vôos semanais ligando São Paulo e Paris, de acordo com a diretora-geral no país, Isabelle Birem.
Esses exemplos de maior oferta se somam aos novos vôos da Gol para Lima e Santiago e da TAM para Londres.
Não fosse esse movimento do mercado, "a situação com a crise da Varig teria virado um caos", disse Luiz Gustavo Barbosa, do Neath-FGV. Segundo cálculos em julho, a saída da Varig das rotas internacionais que operava tirou a oferta de 1 milhão de assentos/ano. (FSa)


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