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INDÚSTRIA TÊXTIL
Brasil pede ajuda aos EUA para abrir fábrica no Haiti
TAHIANE STOCHERO
DO "AGORA", EM NOVA YORK
O ministro de Relações
Exteriores, Celso Amorim,
pediu ontem à secretária de
Estado norte-americana,
Condoleezza Rice, que os
EUA flexibilizem as regras
para a importação de produtos do Haiti. Segundo fontes
diplomáticas, há um interesse do setor têxtil brasileiro
em investir no Haiti, onde o
Brasil lidera uma missão de
paz desde 2004.
Os dois se encontraram
durante uma hora no hotel
Waldorf Astoria, em Nova
York, onde o ministro e o
presidente Luiz Inácio Lula
da Silva estão hospedados
para participar hoje da Assembléia Geral da ONU.
Amorim disse a Condoleezza que foi procurado pela
Abit (Associação Brasileira
da Indústria Têxtil e de Confecção), porque empresas do
setor pretendem investir no
Haiti. No processo, seriam
usados insumos brasileiros e
mão-de-obra haitiana, o que,
segundo o Itamaraty, geraria
empregos no país, que é o
mais pobre do hemisfério
Ocidental. A idéia seria exportar esses produtos a preços subsidiados para os Estados Unidos.
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