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MERCADO FINANCEIRO
Moeda dos EUA fechou a R$ 3,56; Ibovespa tem alta de 1,11%, a sétima valorização consecutiva
Dólar sobe 1%, mas perde 3,3% na semana
DA REPORTAGEM LOCAL
O dólar fechou ontem com alta
de 1%, cotado a R$ 3,56. Mesmo
com essa valorização, a moeda
norte-americana fechou a semana em baixa de 3,3%.
Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), os contratos de DI
(que consideram os juros interbancários) fecharam em alta, com
exceção dos contratos com vencimento em dezembro. O contrato
para abril, o mais negociado, fechou em 25,40%, 0,10 ponto percentual acima do dia anterior.
A principal notícia que influenciou o mercado de câmbio e juros
foi o aumento do índice de inflação medido pelo IGP-M (Índice
Geral de Preços do Mercado), calculado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).
A possibilidade de comprometimento das metas de inflação do
Banco Central e de novos aumentos na taxa básica de juros da economia (a Selic) pressionou a alta
do dólar e mexeu com as expectativas dos investidores no mercado
de juros.
Apesar de ter operado parte do
dia em queda, o índice Ibovespa
fechou em alta de 1,11%, aos
10.404 pontos. O volume financeiro total foi de R$ 359,2 milhões,
abaixo do observado nos últimos
dias. Desde quarta-feira da semana passada a Bovespa tem fechado todos os pregões em alta.
A valorização acumulada do índice na semana é de 5,2%, mas no
ano a baixa ainda é de 23,3%.
Teles em destaque
A ação da Embratel Participações PN foi a principal responsável pela alta do índice. O papel foi
o terceiro mais negociado no pregão, e subiu 20,74%.
A valorização deve-se à notícia
de que as empresas de telefonia
Brasil Telecom, Telemar e Telefônica estão avaliando a possibilidade de comprar a empresa.
Outro destaque positivo do pregão também é do setor de telecomunicações. A Tele Centro Oeste
PN teve valorização de 6,6%, mesmo após a alta de 6% na quinta-feira, que poderia ter influenciado
alguns investidores a vender o papel e realizar o lucro obtido.
Segundo analistas, a alta na semana deve-se, principalmente, à
possibilidade de venda da empresa pela sua controladora, a Splice.
Pelo segundo dia consecutivo as
maiores baixas do Ibovespa ficaram com os papéis do setor elétrico: AES Elpa (13,6%), Light ON
(3,8%) e Cesp PN (3,6%).
(GEORGIA CARAPETKOV)
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