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Economista vê Lessa como uma "ilha no governo"
DA SUCURSAL DO RIO
Intelectuais e economistas
-entre eles João Pedro Stedile, Leonardo Boff, Fábio
Konder Comparato e João
Paulo de Almeida Magalhães- lançaram manifesto
em que cobram do governo
redução drástica na taxa de
juros e mecanismos de controle no fluxo de entrada e
saída de capitais externos do
país, além da administração
da política cambial de modo
favorável à exportação.
Eles lamentaram a demissão de Carlos Lessa. "Essa
saída não significa uma mudança à direita, porque o governo na verdade já está
mantendo uma política econômica iniciada no governo
Collor. No entanto, Lessa representava uma ilha em um
governo de direita que poderia, no futuro, iniciar uma
mudança nessa política",
disse o economista Paulo
Passarinho, coordenador-geral do Sindicato dos Economistas do Rio de Janeiro.
Para João Paulo de Almeida Magalhães, é possível
conciliar essas propostas
sem o medo de aumento desenfreado da inflação.
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