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Bolsa e dólar recuam sob influência dos EUA
Ação da TAM recua mais de 7% devido a "apagão aéreo"
DA REPORTAGEM LOCAL
A Bolsa de Valores de São
Paulo terminou ontem com
desvalorização: o Ibovespa,
principal índice, registrou perda de 0,07% e fechou com
43.355 pontos, após oscilar entre a máxima de 0,5% e a mínima de 0,6% negativo. O volume
negociado no último dia útil
antes do Natal foi de apenas R$
1,45 bilhão. Uma das maiores
quedas foi a da TAM ON, com
desvalorização de 7,7%, na esteira da crise nos aeroportos.
O mercado de ações nacional,
que abriu em alta, acompanhou
o mau humor demonstrado pelas Bolsas dos EUA. A queda,
por aqui, foi inferior às dos índices das Bolsas americanas
Nasdaq e de Nova York: A Nasdaq teve baixa de 0,61%, e o
Dow Jones, de 0,63%.
Dados da economia americana influenciaram as decisões
dos investidores. O núcleo do
índice de preços para gastos
com consumo pessoal (PCE, na
sigla em inglês), que exclui despesas com energia e alimentos,
ficou estável em novembro,
após subir 0,2% um mês antes
-o que foi uma boa notícia.
Entretanto os pedidos de
bens duráveis fabricados nos
EUA aumentaram 1,9% no mês
passado. Excluindo bens de
transportes, entretanto, as ordens caíram 1,1%, o que serviu
de pretexto para vendas em
Wall Street. O viés negativo foi
ainda reforçado pela queda na
confiança do consumidor americano em dezembro.
O dólar terminou desvalorizado em relação ao real. No fechamento, a moeda americana
chegou a R$ 2,147 na compra e
R$ 2,149 na venda, com declínio de 0,41%. Os contratos futuros de DI mais negociados na
BM&F, com vencimento em fevereiro de 2008, fecharam a
uma taxa de 12,65% ao ano.
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