São Paulo, sábado, 23 de dezembro de 2006

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SP tem menor desemprego para novembro em 10 anos

Taxa recuou pelo 6º mês seguido, aponta pesquisa

DA FOLHA ONLINE
DO VALOR ONLINE

A taxa de desemprego da região metropolitana de São Paulo caiu pelo sexto mês consecutivo em novembro. O índice passou de 14,6% para 14,1% da PEA (População Economicamente Ativa), segundo pesquisa da Fundação Seade/Dieese. A taxa é a menor para um mês de novembro desde 1996.
A queda no desemprego já era prevista pelos técnicos do Seade/Dieese e foi puxada, principalmente, pela expansão de vagas na indústria. O rendimento médio dos trabalhadores ocupados, no entanto, caiu 3,7% -o dado é de outubro.
Em novembro, 60 mil vagas foram criadas e 11 mil pessoas entraram no mercado de trabalho. Com isso, 49 mil pessoas deixaram a situação de desemprego, e o contingente de desempregados caiu de 1,478 milhão de pessoas para 1,429 milhão entre outubro e novembro. Na região, há outros 8,403 milhões de empregados.
A indústria registrou expansão de 81 mil postos de trabalho e o chamado "outros setores" -que inclui construção civil e serviços domésticos- teve aumento de 7.000 cargos, principalmente no segmento doméstico. O comércio gerou apenas mil vagas e o setor de serviços registrou o fechamento de 29 mil postos em novembro.
Na indústria, houve geração de vagas em todos os ramos, com destaque para vestuário e têxtil (7,3%), gráfica e papel (7,0%), alimentos (5,9%) e metal-mecânico (4,6%).
Os rendimentos médios reais, relativos a outubro, de ocupados e assalariados encolheram 3,7% e 3,2%, respectivamente, na comparação com setembro, para R$ 1.105 e R$ 1.172. Em relação a outubro de 2005, contudo, houve alta de 1,9% e 0,8%, na ordem.
Entre os trabalhadores do setor privado com carteira assinada, o rendimento médio real caiu 3,1% ante setembro e 1,3% ante o mesmo mês do ano passado, para R$ 1.180.
O rendimento médio dos trabalhadores que não têm carteira assinada diminuiu 7,2%, para R$ 770, no confronto mensal. Na comparação com o patamar de outubro do ano passado, houve decréscimo de 0,3%, de acordo com a pesquisa.


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