DA SUCURSAL DO RIO
DA FOLHA ONLINE, NO RIO

Além de conectados à rede, boa parte dos estudantes brasileiros usa serviços de telefonia móvel. A pesquisa mostra que 42% dos estudantes de SP tinham telefone celular em 2005. O percentual é superior à média nacional, de 36,3%. A maior taxa de estudantes que possuíam o aparelho é do Distrito Federal, com 65,2%.
Enquanto o acesso à internet é mais freqüente entre jovens de 15 a 17 anos, a posse do telefone celular tem seu percentual máximo no grupo de 25 a 29 anos- 49,4% do total.
Em 2005, 36,7% das pessoas com mais de 10 anos -56 milhões- tinham celular. O Sul concentra o maior percentual de pessoas com telefone móvel -47,6%.
Entre as unidades da Federação, o Distrito Federal aparece em primeiro, com percentual de 66,3%, seguido do Rio Grande do Sul (54,7%). Os Estados com menor percentual de portadores de celulares são Maranhão (14,2%) e Piauí (16,8%).

Trabalho e celular
Assim como o acesso à internet, o número de donos de celulares cresce conforme o aumento da escolaridade e da renda. Entre as pessoas sem instrução ou com menos de um ano de estudo, 8,5% tinham telefone móvel. Entre quem teve 15 anos ou mais de estudo, este percentual subiu para 82,9%.
O rendimento médio das pessoas que tinham celular em 2005 era de R$ 772. Entre as que não possuíam o aparelho, o valor era de R$ 299.
O telefone celular se tornou instrumento de trabalho para diversas categorias. Segundo a pesquisa, 72,8% das pessoas que trabalhavam no grupamento de outras atividades (intermediação financeira, pesquisa e desenvolvimento etc) tinham celular. Entre os empregados em serviços domésticos, o percentual era de 30,4%. O menor percentual ficou com trabalhadores do setor agrícolas, com 12,7%.


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