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Setor passou a receber mais capital estrangeiro em 2007
DA SUCURSAL DO RIO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA ONLINE, NO RIO
A principal conclusão do 5º
Anuário Brasileiro de Shopping
Centers, que será lançado em
abril pela Alshop (Associação
Brasileira de Lojistas de Shoppings), é a de que 2007 foi o ano
da "descoberta" do setor pelo
capital estrangeiro.
"O mercado estrangeiro
abriu os olhos e viu que esse é
um ramo seguro, com possibilidades de retorno elevadas",
afirma Luiz Augusto da Silva,
diretor de Relações com o Mercado da Alshop.
Segundo Luiz Fernando Veiga, diretor-executivo da Abrasce (Associação Brasileira de
Shopping Centers), a atração
de novos investidores é resultado da saturação ou da menor
rentabilidade de mercados como o americano e o canadense.
De 2000 a 2005, o percentual
de crescimento do número de
shoppings nos Estados Unidos
foi de 1,5% ao ano, segundo o
BNDES. Marcos Gouvêa de
Souza, diretor geral da consultoria Gouvêa de Souza & MD,
aponta outro indício de desaquecimento do mercado americano: de 2000 a 2007, enquanto o varejo cresceu 30,2%
nos Estados Unidos, o setor de
shoppings teve expansão de
vendas de apenas 18,2%, um indicativo de perda de participação no consumo.
Entre os exemplos de investimento de grupos estrangeiros
destacam-se a entrada do
Equity International e da GP
Investments na BR Malls, da
GGP (General Growth Properties) na Aliansce e do Ivanhoe
Cambridge na Ancar.
"A vantagem [de se associar]
é que você tem capital altamente qualificado e com experiência na base de acionistas", afirma Henrique Cordeiro Guerra
Neto, diretor-executivo da
Aliansce.
Com o aumento de capital,
cresceram as aquisições no setor. Segundo Marcos Carvalho,
presidente da Ancar, a empresa
tem 11 shoppings no portfólio e
está prestes a adquirir mais
quatro com a compra da São
Marcos. "Hoje tem mais concorrência, mas capital e lojas-âncora em abundância", disse.
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