da Reportagem Local

O Sindicato dos Trabalhadores Domésticos do Município de São Paulo encaminhou ontem uma pauta de reivindicações ao sindicato patronal da categoria.
As principais propostas são a de mudança no piso salarial de um para três salários mínimos -o equivalente a R$ 360- e a criação de uma jornada semanal de trabalho de 40 horas, sem que haja redução salarial.
Outro ponto levantado pelo Sindicato dos Trabalhadores Domésticos é o de pagamentos feitos em cheque.
De acordo com o documento, no item dez, "se o pagamento foi efetuado em cheque, o empregador concederá um período para o que empregado efetue o desconto do mesmo".
Além disso, ficariam acertadas, entre outros pontos, as seguintes alterações: pagamento de horas extras (com adicional de 50%), folga em feriados e dias especiais, alimentação gratuita e estabilidade de gestantes.
O sindicato reivindica que as novas propostas sejam cumpridas a partir de 1º de maio.
Segundo Margareth Galvão Carbinato, presidente do sindicato dos empregadores, será feita um reunião no início de maio.
"O primeiro passo é fazer um edital de convocação para tentarmos elaborar uma contraproposta. Precisamos analisar se isto não vai gerar desemprego."
Eventual acordo entre os sindicatos não obriga que empregadores cumpram as cláusulas.



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