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Com crise, centrais sindicais vão economizar na festa do 1º de Maio
Empresas patrocinam shows da UGT e da Força; CUT fará eventos na periferia
CLAUDIA ROLLI
DA REPORTAGEM LOCAL
Com os reflexos da crise financeira mundial no caixa das
empresas e a dificuldade para
conseguir patrocínio das estatais e de empresas privadas, as
centrais sindicais tiveram de
reduzir em até 20% o orçamento das festas que serão realizadas neste ano para comemorar
o Primeiro de Maio.
A Força Sindical afirma que
deverá gastar de R$ 2 milhões a
R$ 2,2 milhões com o custo do
megashow que acontecerá na
praça Campo de Bagatelle (zona norte), além de sortear 20
carros Celta zero km na festa.
Em 2008, a central sorteou dez
carros e cinco apartamentos.
Gastou R$ 2,5 milhões.
Ayrton Senna
A UGT (União Geral dos Trabalhadores) unificou as comemorações deste ano com a CTB
(Central dos Trabalhadores e
Trabalhadoras do Brasil) e a
Nova Central Sindical. Estima
gastar R$ 1,3 milhão no evento,
que será na avenida São João
(região central), com uma exposição em homenagem ao piloto Ayrton Senna. Em 2008, a
central gastou R$ 1,5 milhão.
"As estatais reduziram, em
média, de 15% a 20% as cotas de
patrocínio. Empresas privadas
que compravam cotas de R$
300 mil neste ano pagaram R$
100 mil. E aquelas que em anos
anteriores nos patrocinaram,
como a Gerdau, neste não toparam pagar", diz Paulo Pereira
da Silva, presidente da Força.
A CUT decidiu não buscar
patrocínio para os eventos que
ocorrerão na periferia da cidade. "O evento será custeado por
sindicatos e pela central. Optamos por fazer uma comemoração mais reflexiva, sem shows",
afirma Daniel Reis, diretor da
CUT-SP. A decisão foi tomada
em uma plenária da central.
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