São Paulo, sexta-feira, 24 de abril de 2009

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Com crise, centrais sindicais vão economizar na festa do 1º de Maio

Empresas patrocinam shows da UGT e da Força; CUT fará eventos na periferia

CLAUDIA ROLLI
DA REPORTAGEM LOCAL

Com os reflexos da crise financeira mundial no caixa das empresas e a dificuldade para conseguir patrocínio das estatais e de empresas privadas, as centrais sindicais tiveram de reduzir em até 20% o orçamento das festas que serão realizadas neste ano para comemorar o Primeiro de Maio.
A Força Sindical afirma que deverá gastar de R$ 2 milhões a R$ 2,2 milhões com o custo do megashow que acontecerá na praça Campo de Bagatelle (zona norte), além de sortear 20 carros Celta zero km na festa. Em 2008, a central sorteou dez carros e cinco apartamentos. Gastou R$ 2,5 milhões.

Ayrton Senna
A UGT (União Geral dos Trabalhadores) unificou as comemorações deste ano com a CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) e a Nova Central Sindical. Estima gastar R$ 1,3 milhão no evento, que será na avenida São João (região central), com uma exposição em homenagem ao piloto Ayrton Senna. Em 2008, a central gastou R$ 1,5 milhão.
"As estatais reduziram, em média, de 15% a 20% as cotas de patrocínio. Empresas privadas que compravam cotas de R$ 300 mil neste ano pagaram R$ 100 mil. E aquelas que em anos anteriores nos patrocinaram, como a Gerdau, neste não toparam pagar", diz Paulo Pereira da Silva, presidente da Força.
A CUT decidiu não buscar patrocínio para os eventos que ocorrerão na periferia da cidade. "O evento será custeado por sindicatos e pela central. Optamos por fazer uma comemoração mais reflexiva, sem shows", afirma Daniel Reis, diretor da CUT-SP. A decisão foi tomada em uma plenária da central.


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