São Paulo, domingo, 24 de junho de 2007

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"Governo está atento e quer o equilíbrio"

DA REPORTAGEM LOCAL

O titular da assessoria de Assuntos Econômicos do Ministério do Planejamento, Luiz Pereira, afirma que os primeiros meses do ano foram atípicos e que o governo está "atento para atingir um equilíbrio entre os gastos correntes e os destinados a investimentos".
Sobre as discrepâncias nos investimentos em infra-estrutura e para a reforma agrária, por exemplo, Pereira afirma que os empenhos "não são homogêneos".
"É complicado tentar olhar o que vai acontecer na economia vendo apenas os primeiros três ou quatro meses do ano."

Investimentos
De acordo com Pereira, a situação macroeconômica do país até o final deste ano deverá favorecer novos investimentos do setor público na área de infra-estrutura, fazendo deslanchar as principais medidas contidas no PAC.
Sobre o aumento dos gastos correntes, Pereira afirma que "há várias coisas acontecendo ao mesmo tempo".
"Houve uma reestruturação em algumas carreiras do funcionalismo para melhorar a qualidade do gasto público. Houve também investimento em gestores para aumentar a capacidade de fazer projetos de investimento, além de um aumento de repasses em alguns programas sociais vinculados à Previdência", afirma.
Pereira ponderou ainda que a "política de revalorização do salário mínimo" (que tem impacto nas contas da Previdência) teve efeitos sobre a melhora da distribuição de renda.

Nas mãos do Congresso
Sobre o projeto que limita o reajuste do funcionalismo em 1,5% ao ano, Pereira disse que ele é do interesse do Executivo. Mas que a decisão sobre sua aprovação cabe ao Congresso Nacional.
O assessor do Planejamento disse também que o governo está empenhado em tocar neste ano os projetos de reforma da Previdência e tributária.
"Estamos unindo esforços para discutir e encaminhar questões de caráter estrutural", disse. (FCZ)


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