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"Governo está atento e quer o equilíbrio"
DA REPORTAGEM LOCAL
O titular da assessoria de
Assuntos Econômicos do
Ministério do Planejamento,
Luiz Pereira, afirma que os
primeiros meses do ano foram atípicos e que o governo
está "atento para atingir um
equilíbrio entre os gastos
correntes e os destinados a
investimentos".
Sobre as discrepâncias nos
investimentos em infra-estrutura e para a reforma
agrária, por exemplo, Pereira
afirma que os empenhos
"não são homogêneos".
"É complicado tentar
olhar o que vai acontecer na
economia vendo apenas os
primeiros três ou quatro meses do ano."
Investimentos
De acordo com Pereira, a
situação macroeconômica
do país até o final deste ano
deverá favorecer novos investimentos do setor público
na área de infra-estrutura,
fazendo deslanchar as principais medidas contidas no
PAC.
Sobre o aumento dos gastos correntes, Pereira afirma
que "há várias coisas acontecendo ao mesmo tempo".
"Houve uma reestruturação em algumas carreiras do
funcionalismo para melhorar a qualidade do gasto público. Houve também investimento em gestores para aumentar a capacidade de fazer
projetos de investimento,
além de um aumento de repasses em alguns programas
sociais vinculados à Previdência", afirma.
Pereira ponderou ainda
que a "política de revalorização do salário mínimo" (que
tem impacto nas contas da
Previdência) teve efeitos sobre a melhora da distribuição de renda.
Nas mãos do Congresso
Sobre o projeto que limita
o reajuste do funcionalismo
em 1,5% ao ano, Pereira disse
que ele é do interesse do Executivo. Mas que a decisão sobre sua aprovação cabe ao
Congresso Nacional.
O assessor do Planejamento disse também que o governo está empenhado em tocar
neste ano os projetos de reforma da Previdência e tributária.
"Estamos unindo esforços
para discutir e encaminhar
questões de caráter estrutural", disse.
(FCZ)
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