São Paulo, sexta-feira, 24 de setembro de 2004

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Taxa futura cai, mas aposta segue em Selic maior

DA REPORTAGEM LOCAL

Foi positiva a resposta dos investidores à elevação da meta para a inflação a ser buscada pelo Banco Central em 2005.
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), as taxas recuaram um pouco nos contratos mais negociados, pois as instituições financeiras evitaram elevar as apostas em projeções de juros muito mais altas no curto prazo. O volume de contratos DI (que acompanha os juros interbancários) negociados ontem foi 12,3% superior ao do dia anterior.
No papel DI com resgate em janeiro, a taxa caiu de 16,72% para 16,68%. No contrato com prazo de resgate em abril de 2005, a taxa baixou de 17,25% para 17,18%. Isso porque a flexibilização da meta abre mais espaço para que o Copom não tenha de elevar mais fortemente os juros básicos.
Para a consultoria LCA, mesmo com a mudança, o objetivo da meta de inflação de 2005 "continua sendo ambicioso", pois a mediana das projeções do mercado para o IPCA no próximo ano está em 5,8%.
Nesse cenário, se justificariam novas pequenas elevações na taxa básica. "Continuamos a projetar que a taxa básica estará em 17% no fim do ano", diz a consultoria. Os juros básicos estão em 16,25%. (FV)


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