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Taxa futura cai,
mas aposta segue
em Selic maior
DA REPORTAGEM LOCAL
Foi positiva a resposta dos
investidores à elevação da meta
para a inflação a ser buscada
pelo Banco Central em 2005.
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), as taxas recuaram um pouco nos contratos mais negociados, pois as
instituições financeiras evitaram elevar as apostas em projeções de juros muito mais altas
no curto prazo. O volume de
contratos DI (que acompanha
os juros interbancários) negociados ontem foi 12,3% superior ao do dia anterior.
No papel DI com resgate em
janeiro, a taxa caiu de 16,72%
para 16,68%. No contrato com
prazo de resgate em abril de
2005, a taxa baixou de 17,25%
para 17,18%. Isso porque a flexibilização da meta abre mais
espaço para que o Copom não
tenha de elevar mais fortemente os juros básicos.
Para a consultoria LCA, mesmo com a mudança, o objetivo
da meta de inflação de 2005
"continua sendo ambicioso",
pois a mediana das projeções
do mercado para o IPCA no
próximo ano está em 5,8%.
Nesse cenário, se justificariam novas pequenas elevações
na taxa básica. "Continuamos a
projetar que a taxa básica estará em 17% no fim do ano", diz a
consultoria. Os juros básicos
estão em 16,25%.
(FV)
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