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Encontro deveria ser permanente, afirma Mantega
FERNANDO CANZIAN
DE NOVA YORK
Na véspera do início da reunião do G20, o ministro Guido
Mantega (Fazenda) afirmou
ontem que a prioridade do Brasil para o encontro é tornar permanente esse fórum de discussões, com reuniões anuais.
A segunda prioridade brasileira, diz o ministro, é dar prosseguimento à reforma das cotas
do FMI para que seja aumentado o peso dos emergentes.
Sobre esse tema, o presidente Lula afirmou, em discurso na
ONU, que os países em desenvolvimento têm de aumentar
sua participação na direção do
FMI e do Banco Mundial. "Sem
isso, não haverá efetiva mudança e os riscos de novas e maiores crises serão inevitáveis."
O terceiro ponto é tentar levar adiante a proposta de aumentar a regulamentação do
sistema bancário e a criação de
mecanismos para limitar o pagamento de bônus e compensações a executivos de bancos.
Sobre a proposta que os EUA
devem levar ao encontro, de fixar o FMI como uma espécie de
árbitro para a redução dos desequilíbrios mundiais, Mantega afirmou que isso ainda será
discutido. Disse também que,
em um certo sentido, esses desequilíbrios já começam a ser
resolvidos naturalmente.
Ele disse que qualquer decisão nesse sentido não deve ser
adotada como "uma imposição". "E, em um certo sentido, o
enfraquecimento do dólar já
está ajudando as exportações
dos EUA", disse Mantega após
reunião com investidores promovida pela Brazilian-American Chamber of Commerce.
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