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Setor quer "cobertura
de guerra" mais alta
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
Vencem hoje os efeitos da MP
(medida provisória) nš 2, que deu
para a União a responsabilidade
de arcar com o pagamento de valores superiores a US$ 50 milhões
referentes à cobertura de guerra.
O presidente do Snea (Sindicato
Nacional das Empresas Aeroviárias), George Ermakoff, espera
que o governo prorrogue por
mais 30 dias a MP. A nova versão
deve fixar em US$ 150 milhões a
garantia mínima de seguro que
deverá ser contratada pelas companhias aéreas.
O novo valor de garantia de cobertura está vinculado aos limites
contratados pelas companhias aéreas nas seguradoras.
Após os ataques terroristas nos
EUA, em 11 de setembro, as seguradoras diminuíram para US$ 50
milhões o máximo de cobertura
para as companhias sem, porém,
reduzir os encargos pagos pelos
segurados.
"Esse valor era insuficiente para
as companhias. As grandes empresas, como a TAM e Varig, tinham uma cobertura de US$ 1,5
bilhão", disse Ermakoff.
Segundo ele, todas as companhias já compraram novos limites
de cobertura de guerra, de US$
150 milhões. "Precisamos que o
governo garanta agora cobrir valores superiores a esse limite, em
caso de atentados terroristas ou
sequestros."
Situação tributária
As companhias aéreas receberam do governo um pedido de informações sobre a situação tributária de cada empresa. O objetivo
é saber qual é o tamanho da dívida que cada companhia mantém
com a Receita Federal e a Previdência Social.
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