São Paulo, quarta-feira, 24 de outubro de 2001

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Setor quer "cobertura de guerra" mais alta

FABIANA FUTEMA
da Folha Online

Vencem hoje os efeitos da MP (medida provisória) nš 2, que deu para a União a responsabilidade de arcar com o pagamento de valores superiores a US$ 50 milhões referentes à cobertura de guerra.
O presidente do Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias), George Ermakoff, espera que o governo prorrogue por mais 30 dias a MP. A nova versão deve fixar em US$ 150 milhões a garantia mínima de seguro que deverá ser contratada pelas companhias aéreas.
O novo valor de garantia de cobertura está vinculado aos limites contratados pelas companhias aéreas nas seguradoras.
Após os ataques terroristas nos EUA, em 11 de setembro, as seguradoras diminuíram para US$ 50 milhões o máximo de cobertura para as companhias sem, porém, reduzir os encargos pagos pelos segurados.
"Esse valor era insuficiente para as companhias. As grandes empresas, como a TAM e Varig, tinham uma cobertura de US$ 1,5 bilhão", disse Ermakoff.
Segundo ele, todas as companhias já compraram novos limites de cobertura de guerra, de US$ 150 milhões. "Precisamos que o governo garanta agora cobrir valores superiores a esse limite, em caso de atentados terroristas ou sequestros."

Situação tributária
As companhias aéreas receberam do governo um pedido de informações sobre a situação tributária de cada empresa. O objetivo é saber qual é o tamanho da dívida que cada companhia mantém com a Receita Federal e a Previdência Social.


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