São Paulo, quinta-feira, 24 de outubro de 2002 |
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PAINEL S.A. Em alta... As vendas de televisores cresceram 12,03% em setembro, comparadas ao mesmo mês de 2001, e as de aparelhos de DVDs, 14,85%, segundo dados que serão divulgados hoje pela Eletros. ...mas nem tanto Paulo Saab (Eletros) diz que esse resultado não compensou a queda média de 0,89% nas vendas de outros produtos da linha de imagem e som. Somente as de portáteis caíram 6,82%. Também não dá para esquecer que em setembro de 2001 o país estava no apagão. Fora da lista Os aumentos generalizados registrados pelo IPV da Fecomercio-SP não atingiram os produtos farmacêuticos. Os preços desses itens tiveram queda de 2,42% na terceira semana de outubro. Últimas tacadas Os empresários do comércio exterior esperam que FHC anuncie hoje, no Enaex (encontro nacional do setor), no Rio, alguma nova medida que possa ajudar o setor ainda nos últimos meses de seu mandato. Na mira Sebastião do Rego Barros (ANP) discute amanhã, em Belo Horizonte, o combate às fraudes nos combustíveis. Em setembro, os Estados de São Paulo e Rio lideraram o ranking das irregularidades, respectivamente com 13,3% e 8,7% do volume total das amostras fora dos padrões. Business eleitoral A Unisys, responsável pelas urnas eletrônicas das eleições brasileiras, não pára de atender a imprensa internacional. O sistema estava ontem no francês "Les Echos" e no australiano "Sydney Morning Herald". Expansão O Hotel Emiliano acaba de definir os Estados que receberão suas novas construções: Rio, Amapá e Rio Grande do Sul. A bandeira, presente em São Paulo, avalia que em cada projeto serão investidos R$ 70 milhões. Compensação A Corretora Bank of America fechou 1.400 acordos com investidores de seus fundos de risco para compensar as perdas de julho. O número corresponde a 52% dos clientes diretos e 26% dos indiretos. Recuperação A brasileira Springer Carrier acaba de receber novas encomendas de condicionadores de ar comerciais de empresas argentinas. Foram 11 meses sem nenhuma venda para lá. E-mail - guilherme.barros@uol.com.br
ANÁLISE
Só em novembro será possível
saber os efeitos do aumento da
taxa de juros determinado pelo
Banco Central na semana passada, avalia Juan Pedro Jensen, da
Tendências. O BC não tinha
condições ontem de saber se será necessário um novo ajuste na
Selic a fim de reforçar os freios
na demanda e impedir o descontrole da inflação. A elevação
da Selic para 21%, a princípio, já
deve ter garantido um recuo nos
reajustes. Mas será preciso
aguardar os novos índices de inflação. Mais que isso. "Agora é
hora de esperar pelos ajustes
pós-eleições, talvez com uma redução do câmbio e definições da
futura política econômica." |
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