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Bolsa sobe 2,4%, puxada por lucros nos EUA
DA REPORTAGEM LOCAL
Resultados corporativos positivos, nos EUA e na Europa,
levaram as Bolsas de Valores a
terem novo pregão de ganhos
ontem. Na Bovespa, o dia favorável se reverteu em valorização de 2,42% -melhor pregão
em quase 20 dias.
Após a decepção originada
em balanços de várias empresas norte-americanas, que têm
mostrado perdas no terceiro
trimestre decorrentes da crise
do setor imobiliário, ontem foi
a vez de resultados animadores
serem conhecidos, como o da
Apple e da American Express.
Em Nova York, a maior alta
foi verificada na Bolsa eletrônica Nasdaq, que registrou apreciação de 1,65%. O índice Dow
Jones, que reúne as 30 ações de
maior peso do mercado norte-americano, subiu 0,81%.
Na Bolsa paulista, o setor
bancário esteve entre os destaques do pregão. A ação unit do
Unibanco se valorizou 4,29%,
seguida de Bradesco PN
(4,22%), Banco do Brasil ON
(3,77%) e Itaú PN (1,95%).
O dia mais tranqüilo permitiu que o dólar voltasse a ser negociado abaixo de R$ 1,80.
Mesmo com a continuidade
das atuações do Banco Central
brasileiro no mercado de câmbio, por meio da compra de
moeda estrangeira das instituições financeiras, o dólar encerrou ontem em baixa de 1,10%,
vendido a R$ 1,797.
A agenda econômica mais
fraca desta semana terá na
quinta seu dia mais importante. Nos EUA, vai ser divulgado o
resultado de setembro da venda de imóveis novos no país. A
expectativa dos analistas é de
que haja um recuo de 2,5% em
relação ao mês anterior.
"Os últimos indicadores do
mercado imobiliário americano têm apresentado resultados
abaixo do esperado pelo mercado, o que tem contribuído para
aumentar os temores de maior
contágio da crise no setor de hipotecas sobre outros setores da
economia", afirma Elson Teles,
economista-chefe da corretora
Concórdia.
No Brasil, sai na quinta a ata
da reunião do Copom (Comitê
de Política Monetária do BC),
que detalhará os motivos que
fizeram com que a taxa básica
de juros da economia, a Selic,
fosse mantida em 11,25%
anuais.
(FV)
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