São Paulo, quarta-feira, 24 de outubro de 2007

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Bolsa sobe 2,4%, puxada por lucros nos EUA

DA REPORTAGEM LOCAL

Resultados corporativos positivos, nos EUA e na Europa, levaram as Bolsas de Valores a terem novo pregão de ganhos ontem. Na Bovespa, o dia favorável se reverteu em valorização de 2,42% -melhor pregão em quase 20 dias.
Após a decepção originada em balanços de várias empresas norte-americanas, que têm mostrado perdas no terceiro trimestre decorrentes da crise do setor imobiliário, ontem foi a vez de resultados animadores serem conhecidos, como o da Apple e da American Express.
Em Nova York, a maior alta foi verificada na Bolsa eletrônica Nasdaq, que registrou apreciação de 1,65%. O índice Dow Jones, que reúne as 30 ações de maior peso do mercado norte-americano, subiu 0,81%.
Na Bolsa paulista, o setor bancário esteve entre os destaques do pregão. A ação unit do Unibanco se valorizou 4,29%, seguida de Bradesco PN (4,22%), Banco do Brasil ON (3,77%) e Itaú PN (1,95%).
O dia mais tranqüilo permitiu que o dólar voltasse a ser negociado abaixo de R$ 1,80.
Mesmo com a continuidade das atuações do Banco Central brasileiro no mercado de câmbio, por meio da compra de moeda estrangeira das instituições financeiras, o dólar encerrou ontem em baixa de 1,10%, vendido a R$ 1,797.
A agenda econômica mais fraca desta semana terá na quinta seu dia mais importante. Nos EUA, vai ser divulgado o resultado de setembro da venda de imóveis novos no país. A expectativa dos analistas é de que haja um recuo de 2,5% em relação ao mês anterior.
"Os últimos indicadores do mercado imobiliário americano têm apresentado resultados abaixo do esperado pelo mercado, o que tem contribuído para aumentar os temores de maior contágio da crise no setor de hipotecas sobre outros setores da economia", afirma Elson Teles, economista-chefe da corretora Concórdia.
No Brasil, sai na quinta a ata da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do BC), que detalhará os motivos que fizeram com que a taxa básica de juros da economia, a Selic, fosse mantida em 11,25% anuais. (FV)


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