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Fazenda diz que fim do IOF é temporário
JULIANA ROCHA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O fim do IOF (Imposto sobre
Operações Financeiras) para
investidores estrangeiros e
operações de crédito externo
com moeda estrangeira não é
permanente, segundo o Ministério da Fazenda. O secretário
Bernard Appy disse ontem que
o governo pode voltar a cobrar
o imposto quando os efeitos da
crise se dissiparem.
A alíquota do imposto era de
1,5% para investidores estrangeiros que aplicavam em títulos
públicos e mercado de derivativos. E de 0,38% para operações
de crédito em dólares. Foram
mantidas as alíquotas para as
demais operações de crédito,
de até 3,38% para pessoa física
e 0,38% para empresas.
A redução do tributo publicada hoje no "Diário Oficial" da
União representará renúncia
fiscal de R$ 50 milhões ao mês
-apenas 2,7% da arrecadação
com IOF no mês passado. Esse
valor foi calculado com base
nos dados do Tesouro Nacional
de junho, quando o fluxo de investimentos estrangeiros em
títulos públicos brasileiros estava elevado. Poderá, portanto,
ser ainda menor. Para Appy, a
redução foi feita para ampliar a
liquidez de dólares no mercado
e reduzir a cotação da moeda.
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