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Tesouro Direto é isento de taxa de administração
DA REPORTAGEM LOCAL
O risco menor, os juros ainda
altos e os custos mais baixos fazem do Tesouro Direto uma boa
alternativa para aplicações em
renda fixa. Implementado em janeiro do ano passado, o sistema
permite a negociação de títulos federais pela internet. Já são mais de
19 mil pessoas cadastradas e R$
288 milhões vendidos.
"É um bom investimento de
longo prazo para os pequenos investidores, pois os vencimentos
dos papéis podem coincidir com
os projetos futuros da família",
explica o coordenador geral da dívida pública, Paulo Vale.
Os investidores podem comprar quatro tipos de papéis: LTNs
(Letras do Tesouro Nacional),
com rentabilidade pré-definida,
LFTs (Letra Financeira do Tesouro), indexado à Selic, NTN-Bs
(Nota do Tesouro Nacional série
B), vinculado ao IPCA, e NTN-Cs
(Nota do Tesouro Nacional série
C), atrelado ao IGP-M.
O Tesouro faz leilões de recompra toda quarta-feira, e também é
possível repassar os papéis no
mercado secundário.
Mas antes do vencimento os
preços dependerão da demanda
de mercado.
"O risco para investidores que
não respeitarem a carência dos títulos é maior. Carregando os papéis até o fim do prazo, quem
aplicar recebe o valor contratado", diz o analista Mauro Halfeld.
Burocracia
O sistema de vendas do Tesouro
Direto é o principal entrave.O investidor deve se cadastrar por
meio de um agente custodiante,
que pode ser uma corretora de valores, um banco comercial, múltiplo, de investimentos ou distribuidora de valores. Ao receber a
senha poderá operar no sistema.
O limite mínimo de compra é de
0,2 título -cerca de R$ 200-, e o
máximo R$ 200 mil.
Sobre os títulos federais incidem os mesmo 20% de Imposto
de Renda sobre os rendimentos
cobrado na renda fixa. Mas, ao
contrário dos fundos, não é preciso pagar taxa de administração,
que pode ultrapassar os 4%.
(BM)
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