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ENTRETENIMENTO
Negócio pode fortalecer conglomerado em animação infantil
Disney compra Pixar por US$ 7,4 bi
DO "NEW YORK TIMES"
A Walt Disney anunciou ontem
a aquisição da Pixar Animation
Studios por US$ 7,4 bilhões em
ações, em um negócio que pode
restaurar a importância da Disney
no segmento de animação infantil
e levar Steve Jobs, presidente da
Pixar e da Apple, a uma posição
de destaque na Disney.
O conselho da Disney autorizou
em votação que seu executivo-chefe, Robert Iger, oferecesse a
Jobs cerca de US$ 59 por ação da
companhia. O preço é um pequeno prêmio em relação ao fechamento de segunda-feira, de
US$ 58,27, o que deu à Pixar valor
de mercado de US$ 6,93 bilhões.
O negócio combina a Pixar à
unidade de animação da Disney e
dá a Jobs um lugar no conselho da
empresa, além de torná-lo o
maior acionista da Disney.
Dois anos atrás, a Disney e a Pixar começaram a renegociar um
acordo que teria dado à Disney o
direito de distribuir os filmes da
Pixar depois do lançamento de
"Cars". As duas empresas produzem os filmes da Pixar, mas a Disney detém os direitos. O acordo
terminaria depois de "Cars".
Naquela época, assim como
nestas negociações, o preço foi
um problema. Em 2004, Jobs queria que a Disney dividisse os direitos dos filmes que a Pixar ainda
faria, incluindo "Os Incríveis",
que foi lançado em 2005, assim
como "Cars". Mas a Disney, que
possuía todos os direitos desses
filmes, não quis cedê-los.
A Pixar cresceu para centenas
de funcionários, dos cerca de 44
que tinha em 1986, dois anos depois que Jobs a adquiriu do diretor George Lucas por US$ 10 milhões. A Pixar e a DreamWorks
Animation são líderes em animação computadorizada.
A divisão de animação da Disney está atrasada em relação a
seus pares. A animação é essencial
para o sucesso da Disney porque
fornece os personagens que movimentam os parques temáticos,
produtos de consumo e programas de TV a cabo. Nos últimos
anos, a Pixar tornou-se um fornecedor desses personagens.
Tradução de Luiz Roberto Mendes Gonçalves
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