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VAREJO
Empresa decide manter promoções
Carrefour recusa reajuste de preços
da Reportagem Local
A rede de hipermercados Carrefour decidiu que não vai aceitar os
"reajustes abusivos" que estão
sendo exigidos por alguns fornecedores para entregar pedidos que
foram feitos antes da desvalorização do real.
Em comunicado que deve ser divulgado a partir de hoje nas 59 lojas do grupo em todo o país e em
anúncios nos jornais e televisão, o
Carrefour afirma que "não especula com estoques. Queremos sempre vender pelo menor preço, repassando toda a vantagem aos
nossos clientes."
"Se aceitássemos reajustes descabidos de fornecedores, seríamos
obrigados a repassá-los", afirma o
comunicado.
²
Promoção
A decisão da empresa foi tomada
durante o final de semana, porque
alguns fornecedores de produtos
incluídos nas promoções "Feira de
Informática e Tefefonia" e "Volta
às Aulas", que começam hoje,
"não querem honrar os compromissos comerciais assumidos antes do último ajuste econômico",
afirma o Carrefour.
Segundo a assessoria de imprensa da rede de supermercados, existe já um catálogo com os preços
dos produtos em promoção. Ele já
foi distribuído e não será alterado.
²
Aviso aos clientes
Se o fornecedor não entregar as
mercadorias e elas não puderem
ser encontradas nas lojas, o Carrefour pretende informar aos clientes por meio de "avisos nas gôndolas as razões da ausência".
No comunicado, a rede não revela os nomes dos fornecedores que
estariam exigindo pagamento acima do combinado para entregar os
produtos encomendados antes da
crise cambial.
Mas promete dar os nomes das
empresas responsáveis à medida
que os produtos não possam ser
colocados nas prateleiras das lojas.
A rede francesa Carrefour é líder
do ranking dos supermercados no
Brasil. No ano passado, faturou
cerca de R$ 7 bilhões, 25% mais
que em 97.
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