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Emissoras de TV divergem sobre uso de recursos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A sessão da Comissão de Educação do Senado que discutiu o
socorro do BNDES ao setor de comunicação abrigou uma série de
controvérsias entre os representantes das principais emissoras
privadas de TV aberta do país.
De um lado, Record, SBT e Rede
TV! criticaram o uso dos recursos
para o pagamento de dívidas anteriores, argumentando que novos investimentos deveriam ser
privilegiados. Já a Globo e a Bandeirantes -com o apoio do vice-presidente do BNDES, Darc Costa- discordaram.
O presidente do SBT, Luiz Sandoval, foi incisivo ao vincular a
operação aos interesses das Organizações Globo: "O que se quer é
arrumar um jeito de solucionar
uma grande dívida de uma outra
empresa pertencente à Globo, a
Globo Cabo, da qual o BNDES, estranhamente, é acionista", disse.
Evandro Guimarães, vice-presidente de Relações Institucionais
das Organizações Globo, rebateu
o que chamou de "provocações".
"Posso tranqüilizar os senhores
[...] Nós não estamos contando
absolutamente com o dinheiro do
BNDES para pagar dívida", disse.
Ele apontou que a proposta da
linha de crédito não foi iniciativa
de sua empresa, mas das principais entidades do setor.
Costa minimizou a importância
da discussão sobre a destinação
do dinheiro para investimentos
ou dívidas. O setor precisa de crédito, disse, e ambas as modalidades se encaixam nesse critério.
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