São Paulo, domingo, 25 de abril de 2004

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PAINEL S.A.

Desaceleração
Não são nada animadores os números da indústria no primeiro trimestre deste ano. A Sondagem Industrial da CNI, a ser divulgada na terça, aponta diminuição nas vendas, na produção e no número de empregos nos primeiros três meses deste ano em comparação ao último trimestre de 2003.

Baixo estoque
A boa notícia da Sondagem Industrial da CNI é que os estoques tanto de produtos como de matérias-primas estão baixos, o que indica que as vendas industriais podem aumentar até o final do semestre. Com o crescimento das vendas, há perspectivas de retomada do emprego.

Capital de giro
Lançado há pouco mais de um mês, o BB Giro Automático, a linha de capital de giro do BB, já emprestou R$ 20 milhões e atendeu 6.000 microempresas. O objetivo, para 2004, é atender 200 mil microempresas, totalizando R$ 500 milhões.

Caixa Aqui
A partir de amanhã, os clientes da conta simplificada Caixa Aqui poderão dispor de um cartão de crédito MasterCard. Terão de ser correntistas há pelo menos seis meses. No primeiro ano, não será cobrada anuidade.

Basiléia...
Os acordos de Basiléia e seus efeitos sobre os bancos de desenvolvimento e as pequenas e médias empresas serão temas do seminário internacional "Novas Regras do Sistema Financeiro", que se realiza de terça a sexta no BNDES, no Rio.

...e o BNDES
O seminário sobre Basiléia reunirá Rommel Acevedo, secretário-geral da Alide, Carlos Lessa (BNDES) e o economista Fernando Delgado, do FMI.

Empurrão
O Acre será o primeiro Estado a ser contemplado com o novo programa do Ministério do Desenvolvimento: o "Estado Exportador". Inserido na política industrial do governo, o projeto tem como meta impulsionar as exportações de oito Estados cujas vendas somam menos de US$ 100 milhões ao ano.

E-mail -
guilherme.barros@uol.com.br

ANÁLISE

Salvação da lavoura

O eventual desaquecimento da China não afetará as exportações brasileiras para aquele país, no curto e médio prazos, segundo Octavio de Barros, economista-chefe do Bradesco. Ele acha inclusive que há ainda algum espaço de crescimento neste e no próximo ano. "O Brasil não começou ainda a vender para valer para a China." Apesar disso, o economista acha que o saldo comercial deste ano deverá ficar entre US$ 28 bilhões e US$ 30 bilhões. O surpreendente, a seu ver, é o crescimento das exportações. Depois de terem se expandido 21% em 2003, elas devem crescer, segundo Barros, 18,1% neste ano, somando US$ 86,3 bilhões. Em 2005, o ritmo de crescimento das exportações deve diminuir, já que a economia mundial crescerá menos.


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