São Paulo, Quarta-feira, 25 de Agosto de 1999 |
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PAINEL S/A A conferir Grandes empresários e alguns banqueiros dizem que a economia vai bem e tem tudo para imbicar uma rota de crescimento. Moderado. E, se o governo não atrapalhar, a popularidade do presidente poderá até crescer. Será que basta? O mercado reclama de que o governo está sem agenda. O governo acha que dará a resposta na terça-feira, quando manda para o Congresso o Plano Plurianual, baseado em estudos que abrem oportunidades de investimentos de US$ 165 bilhões nos próximos oito anos. Pegou bem Analistas se animaram tanto com uma declaração do governador Mário Covas que ainda ontem comentavam: eis um político que relaciona o gasto à arrecadação. Covas disse na sexta-feira que daria o aumento reivindicado pelos funcionários do Hospital das Clínicas, desde que o povo paulista estivesse disposto a pagar mais imposto para custear o reajuste. Visto de emergência Em vez de 30 dias, estrangeiros que vêm ao Brasil para instalar máquinas e equipamentos poderão ficar 60, a partir da semana que vem. Motivo: a privatização e a modernização de empresas aumentaram a demanda por estrangeiros. Preço salgado Segundo levantamento da TransCheck, a refeição mais cara é servida no Rio, R$ 9,80, contra a média nacional de R$ 7,97. Recorde caro A média dos juros de curto prazo era em julho de 2,9% ao ano nos países desenvolvidos e de 14,4% nos emergentes, segundo levantamento da empresa Placas, do Paraná. O Brasil, com seus 19,5%, ajudou a elevar a média do segundo grupo. De olho no futuro O governo paulista faz hoje audiência pública para a concessão da segunda área da Comgás. Espera concorrência acirrada. Ah, bom! A Petrobras BR contabilizou um aumento de cerca de 45% nas vendas de diesel em relação a 98 -durante sua promoção, que manteve o preço inalterado. Caíram no samba Volkswagen versus General Motors -esta é a mais nova disputa publicitária. A Almap entrou com recurso no Conar contra uma campanha do Corsa, da GM, criada pela McCann, que brinca com os "alemães" dos anúncios do Golf, da Volks. Dá-lhe, marketing A Telefônica não vai fazer economia para tentar ganhar a simpatia da população. Anuncia hoje que gastará R$ 1,25 milhão no patrocínio do réveillon na Paulista, para o qual é esperado 1,5 milhão de pessoas. E promete um show de tecnologia (tomara que para a telefonia também). Ponto para o Zequinha O ministro Eliseu Padilha (Transportes) tanto fez e sua Agência dos Transportes continua na fila. Mas ontem o governo sacramentou a Agência Nacional das Águas, do ministro José Sarney Filho (Meio Ambiente). E para que serve? Se todos os projetos imaginados para o rio São Francisco saíssem do papel sem um órgão que regulasse o uso da água, o complexo Paulo Afonso pararia. Água é um recurso escasso. E-mail: painelsa@uol.com.br Próximo Texto: Mercado tenso: Sem ação do BC, dólar volta a R$ 1,92 Índice |
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