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GREVE
Caminhoneiros querem frete maior
Transportador de cimento pára em SP
EDUARDO DE OLIVEIRA
da Agência Folha
Cerca de 450 caminhões, segundo o Sindicam, estão parados em
frente às fábricas da Votoran, do
grupo Votorantim, na região de
Sorocaba (87 km de São Paulo),
no segundo dia da greve dos
transportadores de cimento e
produtos similares.
Segundo o sindicato, a paralisação é por tempo indeterminado.
A orientação do Sindicam (Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do
Estado de São Paulo) é que não
haja bloqueio de estradas.
Segundo a PM, nenhum incidente foi registrado nos dois dias
de manifestações.
A greve tem por objetivo pressionar a Votoran a atender às reivindicações feitas pelos caminhoneiros por meio do Sindicam.
As principais exigências da categoria são o aumento imediato
do valor dos fretes em 42%, exclusão dos gastos com pedágios dos
preços dos mesmos, além do repasse automático, também para
os fretes, de qualquer aumento do
preço do óleo diesel.
Representantes da Votoran e do
Sindicam se reuniram ontem e
anteontem para tentar chegar a
um acordo.
Segundo o vice-presidente do
Sindicam, Antonio Herculano da
Silva, a indústria apresentou duas
propostas de suspensão do movimento. Ambas foram rejeitadas
pelos caminhoneiros.
A direção do grupo Votorantim, em nota divulgada no início
da noite de ontem, disse que foi
surpreendida pela paralisação
promovida pelos caminhoneiros.
O documento classifica de "radical" a imposição do Sindicam.
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