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Novo passo será renovar frota no país
da Sucursal de Brasília
Esgotado o novo prazo que
está sendo negociado para o
acordo emergencial do setor
automotivo, o governo espera
iniciar um programa de renovação da frota nacional de veículos.
Pelas negociações em andamento, o consumidor terá bônus de pelo menos R$ 1.800 na
troca do carro usado por um
novo.
Esse bônus está dividido da
seguinte forma, segundo Hélio
Mattar: R$ 400 das montadoras, R$ 400 das concessionárias, R$ 300 de ICMS e R$ 700
de IPI. O secretário defende
que o bônus das montadoras
seja maior.
Ele afirmou que os carros
com mais de 15 anos serão beneficiados no primeiro ano do
programa, que a partir do segundo ano permitirá a renovação de carros com mais de dez
anos de uso.
Mattar calcula que existam
hoje no país cerca de 5 milhões
de carros com mais de 15 anos
de uso.
Mas, além de negociar um
aumento no bônus a ser pago
pelo setor privado, o governo
terá que convencer o setor metalúrgico da viabilidade da reciclagem de veículos usados. "Os
estudos mostram que a reciclagem não é um bom negócio",
disse ele.
Cotas de importação
Mattar anunciou que o governo vai prorrogar até o final
deste ano a cota de importação
de veículos fabricados na Europa, no Japão e na Coréia.
Essa cota, que venceria no
próximo dia 3, permite que 50
mil veículos produzidos nesses
locais sejam importados pelo
Brasil com alíquota do Imposto de Importação reduzida à
metade (16%, em vez de 32%).
Mattar disse que cerca de 20
mil veículos foram importados
dentro dessa cota. A baixa performance é explicada pela desvalorização do real em relação
ao dólar, o que aumentou o
preço dos veículos fabricados
fora do país.
O secretário de Política Industrial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior acredita que a
cota não será esgotada. "Se
apenas 20 mil veículos foram
importados até agora, os 30 mil
restantes não serão importados
até o final de 1999."
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