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MERCADO FINANCEIRO
Papéis da empresa estatal caem com forte baixa do petróleo; Bolsa paulista subiu apenas 1,09%
Ações da Petrobras seguram a Bovespa
DA REPORTAGEM LOCAL
A Petrobras segurou a alta da
Bovespa. Os papéis da empresa
caíram na esteira da forte desvalorização do petróleo no mercado
internacional.
Como as ações da empresa estão entre as mais negociadas na
Bolsa de Valores de São Paulo, as
perdas não permitiram que a alta
do mercado acionário internacional se refletisse por aqui.
As ações preferenciais da Petrobras foram as mais negociadas de
ontem, concentrando cerca de
20% do volume financeiro do dia.
A baixa dos papéis foi de 4,8%. As
ações com direito a voto (ordinárias) da Petrobras perderam ainda mais: 6,35%.
No mercado londrino o preço
do petróleo despencou mais de
13%. "Com a forte baixa do petróleo lá fora, não foi possível os papéis da Petrobras se segurarem",
afirma o diretor da corretora
Ágora, Álvaro Bandeira.
As perdas das ações mais importantes -Telemar PN, a segunda mais negociada, caiu
1,07%- fizeram a Bovespa subir
apenas 1,09%.
No mercado acionário norte-americano, os baixos preços dos
papéis favoreceram os fortes ganhos das Bolsas. A Nasdaq -Bolsa eletrônica que reúne as ações
de alta tecnologia- subiu 5,35%.
O Dow Jones, principal índice da
Bolsa de Nova York, fechou com
valorização de 4,47%.
As ações das companhias de telecomunicações, que lideraram as
altas na Bovespa na última semana, voltaram a se destacar no pregão de ontem.
Na liderança das altas ficou o
papel ordinário da Embratel Participações. Os ganhos foram de
7,9%. Outro papel do setor que se
destacou foi Brasil Telecom Participações ON, com valorização de
7,5%.
O volume financeiro se manteve no nível das duas últimas semanas. O giro no pregão de ontem ficou em R$ 535 milhões.
Juros
No pregão da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), as taxas de juros oscilaram bastante.
No contrato DI (juro interbancário) de prazo mais curto a taxa
voltou a ser pressionada e fechou
em 19,82% anuais. Na sexta, ficou
em 19,29%.
A taxa agora está quase um
ponto percentual acima da Selic
(taxa básica da economia), que é
de 19% ao ano.
(FABRICIO VIEIRA)
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