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DIA DE GREVE
Sindicalistas são presos durante protestos em SP
DA FOLHA ONLINE
A Polícia Militar voltou a
prender ontem sindicalistas
que participavam dos piquetes
montados em frente às agências bancárias da região central
de São Paulo. O diretor do Sindicato dos Bancários de São
Paulo, Osasco e Região, Marcos
Amaral, foi detido em frente à
agência Bradesco da rua Líbero
Badaró, no centro de SP.
Segundo o sindicato, Amaral
foi levado para o 1º DP (Sé) e liberado em seguida.
O sindicato quer derrubar as
estratégias utilizadas pelos
bancos para tentar dissolver a
greve dos bancários.
Entre as ações utilizadas pelos bancos está o interdito proibitório. O instrumento, segundo o advogado trabalhista Ricardo Gebrim, é usado para
proteger um patrimônio numa
ação ilegal. Mas o advogado diz
que esse não é caso de usá-lo,
pois o direito de greve está previsto na Constituição.
A Fenaban (Federação Nacional de Bancos) ainda não
comentou a acusação feita pelos sindicalistas de que os bancos estão usando a polícia para
conter a greve. Os bancos ofereceram 8,5% de reajuste e um
adicional de R$ 30 para quem
ganha até R$ 1.500. Os bancários reivindicam 25%.
A greve completou ontem
seu décimo dia. A avaliação da
CNB-CUT (Confederação Nacional dos Bancários da CUT) é
de que a paralisação conta com
a adesão de mais de 200 mil
bancários de 24 capitais do
país. Os bancos informam que
a adesão não alcança 10% dos
funcionários.
Em assembléias realizadas
anteontem, a categoria decidiu
manter a greve, iniciada na
quarta-feira da semana passada, por tempo indeterminado.
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