São Paulo, terça-feira, 25 de setembro de 2007

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Programa estará "a todo o vapor" em 2008, diz Lula

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva relacionou ontem, em seu programa semanal de rádio, o Café com o Presidente, os números do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) com o crescimento da economia brasileira. Lula disse estar "convencido" de que o crescimento do PIB, o aumento do salário, a queda do desemprego e o crescimento do consumo das famílias brasileiras estão "intimamente ligados ao PAC".
O presidente citou especificamente o setor da construção civil, que segundo ele estava "praticamente paralisado" nos últimos 20 anos. Lula chamou o PAC de "um desafio", não só para o governo, mas também para a iniciativa privada.
Disse que os números do PAC apresentados na última quinta-feira são "mais do que positivos" e projetou que o programa poderá, a partir do ano que vem, "funcionar 100% a todo o vapor".
Em entrevista à Folha, na semana passada, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), gerente do PAC, disse que Brasil vai se transformar num "canteiro de obras públicas e privadas" no próximo ano, quando haverá eleições municipais.
Lula afirmou que sua expectativa é que as obras de saneamento básico previstas comecem, "quase todas", em fevereiro. O governo promete R$ 40 bilhões em quatro anos para esse fim.
Lula também contestou as críticas de que até agora foi liberado pouco dinheiro para a aplicação do que está previsto no Orçamento. "Veja, não é pouco, se você levar em conta o seguinte: você vai liberando de acordo com o andamento da obra. Nós temos, para este ano, R$ 14,771 bilhões, ou seja, desses, apenas 10% já foram pagos, na verdade, mas já foi empenhado muito mais. E você vai pagando na medida em que vai executando as obras", disse o presidente.
O segundo balanço do PAC, divulgado na última quinta, mostrou que subiu de 52,5% para 79,9% a quantidade de ações consideradas adequadas do programa. Mas também subiu a de ações tidas como preocupantes -de 8,4% para 9,7%.


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