São Paulo, quarta-feira, 25 de outubro de 2006

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BANCOS

CEF e BNDES farão mudanças em auditoria

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Caixa Econômica Federal e o BNDES terão que mudar a composição dos respectivos conselhos de auditoria, retirando integrantes que são funcionários e criando um órgão com pessoas independentes. A nova regra, aprovada ontem pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), dá aos bancos públicos de capital fechado o mesmo tratamento aplicado às empresas que têm ações negociadas em Bolsa.
Pela norma em vigor até hoje, nas instituições controladas pelo poder público que não têm parcela do controle pulverizado entre outros acionistas, o comitê de auditoria deveria ser formado por diretores, podendo haver até três pessoas de fora.
O comitê de auditoria deve ser independente para apontar falhas ou irregularidades, diz o diretor de Fiscalização do Banco Central, Paulo Cavalheiro.
No caso da Caixa, por exemplo, cabe ao comitê dar parecer sobre se houve falha nos controles internos na quebra do sigilo do caseiro Francenildo Costa, que teve a conta violada após envolver o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci Filho em denúncias de corrupção.
A Caixa e o BNDES terão até o final de maio para se adequar à nova regra.


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