São Paulo, sábado, 25 de novembro de 2006

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Star One vence licitação para lançar satélite brasileiro

PATRÍCIA ZIMMERMANN
DA FOLHA ONLINE, EM BRASÍLIA

Com um lance de R$ 6,1 milhões, a Star One deixou para trás a concorrência da Loral SkyNet (americana) e da Hispamar (da espanhola Hispasat, com participação da Telemar) e arrematou hoje licença para lançar novo satélite brasileiro.
A empresa, do grupo Embratel/Telmex, venceu licitação para a primeira das três posições orbitais ofertadas pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), com prazo de exploração de 15 anos, prorrogáveis uma vez.
O lance da Star One correspondeu a ágio de cerca de 288% em relação ao preço mínimo definido no edital, que era de R$ 1,57 milhão, e muito acima das ofertas das outras duas concorrentes, Loral (R$ 1.756.938) e Hispamar (R$ 1.727.000).
A Loral, que poderia entrar em fase de repique no leilão com a Star One, preferiu não dar novo lance. As propostas para as outras duas posições orbitais serão abertas só após a homologação do resultado da primeira etapa e a assinatura do contrato, prevista para o próximo ano, segundo a presidente da comissão de licitação, Sueli Matos de Araújo.
O direito de uso da posição orbital adquirida pela Star One é importante para a empresa, que poderá deslocar para a nova posição satélite em fase final de uso, que será substituído por um novo no ano que vem. A licitação permite que cada empresa compre dois novos direitos de exploração. Os satélites terão que entrar em operação em até quatro anos após a assinatura dos contratos.
Além da aquisição de hoje, a Star One possui mais cinco posições orbitais. A Loral e a Hispamar possuem uma posição e um satélite cada uma. As empresas prestam serviços como transporte de dados para operadoras de telecomunicações, TVs regionais, ensino a distância, serviços corporativos, mas a maior aposta é o acesso à internet em banda larga.
A vencedora de cada nova posição pode pagar a vista ou dar 10% de entrada e parcelar o restante em seis parcelas anuais, corrigidas pelo IGP-DI mais 1% de juros para pagamentos após os 12 primeiros meses, com três anos de carência.


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