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OPERAÇÃO SOCORRO
Novo diretor do BC defende ação do BB na crise
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Banco do Brasil não
foi o único a socorrer os
bancos em dificuldade durante a crise iniciada no final do ano passado.
Segundo declarou ontem Aldo Mendes, diretor
aprovado para assumir a
área de Política Monetária
do Banco Central, durante
sabatina no Senado, a ajuda foi dada também pelos
bancos privados.
"Os bancos, faço questão de enfatizar aqui o plural, os bancos comerciais
de grande porte que detinham liquidez puderam
ajustar as posições dos
menores, fazendo operações de compra de títulos e
de carteiras [de crédito]."
Como vice-presidente
de Finanças do BB no auge
da crise -que provocou a
quebra de bancos em vários países-, Mendes
atuou diretamente no salvamento. "Foi uma solução de mercado que não
foi bancada por um único
banco. Foi encaminhada
por vários bancos privados
e públicos."
Segundo reportagem
publicada ontem pelo jornal "Valor Econômico", os
bancos mais beneficiados
com o socorro do BB, que é
controlado pelo governo,
foram o Votorantim, que
em seguida vendeu 49%
para a instituição estatal, o
Safra e o Alfa. Além disso,
o BB teria socorrido a Sadia com um empréstimo
de R$ 900 milhões.
Por ter participado dessas operações, Mendes foi
questionado ontem pelos
senadores. Ao responder,
no entanto, tentou minimizar a atuação do BB.
"No primeiro momento, a
primeira linha de combate
numa crise de liquidez é o
próprio mercado", disse.
"O BC é emprestador de
última instância."
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