São Paulo, quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Instituições aceleram fusão, mas negam necessidade de corte

DA REPORTAGEM LOCAL

Com a aprovação na semana passada da fusão pelo Banco Central, o Itaú e o Unibanco aceleraram a união de suas operações comerciais. Segundo Roberto Setubal, presidente do novo banco, as áreas mais adiantadas são o atacado e o banco de investimentos, que foi reunido no antigo Itaú BBA. A expectativa é que a fusão seja concluída já em abril. Na semana passada, o BBA demitiu cerca de cem profissionais, como noticiou a Folha no sábado.
O banco também deve extinguir a financeira Taií, agrupando o negócio na Fininvest do Unibanco, que tinha uma operação "mais adiantada". No fim de 2008, o banco fechou 10% das lojas Taií.
O banco descarta abrir programa de incentivo a demissões. Juntos, Itaú e Unibanco têm 108 mil funcionários. "Não estamos pensando em fechar agências -eventualmente, vamos fechar uma e abrir outra. A gente espera terminar o ano com mais agências do que iniciou", disse Setubal.
A exemplo do caso da fusão Santander/Real, o Itaú Unibanco diz que eventuais "ajustes" serão feitos por meio do "turn over" [rotatividade] natural dos funcionários. O banco afirma que tem "turn over" de 10 mil funcionários por ano. "Em dois ou três anos, a saída natural vai permitir fazer esse ajuste sem grandes problemas", disse Setubal.
O banco ainda não apresentou uma estimativa de ganhos com sinergias, principal reclamação dos analistas.


Texto Anterior: Itaú Unibanco vê futuro incerto no crédito
Próximo Texto: Juntos, os dois bancos lucram R$ 10 bi em 2008
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.