São Paulo, quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

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Nintendo faz crítica a pirataria no Brasil

Fabricante do Wii diz que nenhum produto seu foi apreendido pelas autoridades do país no ano passado

DA REDAÇÃO

A Nintendo, a fabricante japonesa do videogame Wii, reclamou às autoridades norte-americanas da pirataria no Brasil e pediu "novos passos para combatê-la". Segundo a fabricante, nenhum produto da empresa foi apreendido pelos agentes de fronteira no Brasil no ano passado.
"As ações federais antipirataria não estão reduzindo a pirataria no Brasil, e os esforços locais de coação são fracos. Os esforços para processar [os atos de] pirataria são praticamente inexistentes", afirma nota da empresa enviada à USTR (o equivalente americano ao Ministério do Comércio Exterior).
A companhia japonesa reclama ainda que a pirataria pela internet está crescendo no país "sem infraestrutura legal para responder pela ameaça que ela representa aos proprietários dos direitos autorais" e que os altos impostos representam uma barreira para os fabricantes de videogames.
Além do Brasil, são alvo das reclamações da Nintendo China, Coreia do Sul, Espanha, México e Paraguai -países que considera que são "líderes em negar uma proteção adequada e efetiva para os produtos de videogame". Sobre o país vizinho, ela afirma que a corrupção continua a prejudicar os esforços para impedir o crescimento da pirataria.
No caso da China, a Nintendo disse que o país continua a ser o centro de produção de itens piratas da empresa, que estão sendo vendidos no mundo todo, inclusive nos EUA, que é um dos seus principais mercados. "O número de sites na China vendendo produtos ilegais da Nintendo está crescendo e ajuda é necessária do governo para conter esse avanço."
"É importante que os pais se deem conta de que, se os usuários de aparelhos fraudulentos forem crianças, elas estarão expostas a conteúdo inadequado baixado pela internet", afirmou Jodi Daugherty, diretora antipirataria da Nintendo.


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