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Nintendo faz crítica a pirataria no Brasil
Fabricante do Wii diz que nenhum produto seu foi apreendido pelas autoridades do país no ano passado
DA REDAÇÃO
A Nintendo, a fabricante japonesa do videogame Wii, reclamou às autoridades norte-americanas da pirataria no Brasil e pediu "novos passos para
combatê-la". Segundo a fabricante, nenhum produto da empresa foi apreendido pelos
agentes de fronteira no Brasil
no ano passado.
"As ações federais antipirataria não estão reduzindo a pirataria no Brasil, e os esforços locais de coação são fracos. Os esforços para processar [os atos
de] pirataria são praticamente
inexistentes", afirma nota da
empresa enviada à USTR (o
equivalente americano ao Ministério do Comércio Exterior).
A companhia japonesa reclama ainda que a pirataria pela
internet está crescendo no país
"sem infraestrutura legal para
responder pela ameaça que ela
representa aos proprietários
dos direitos autorais" e que os
altos impostos representam
uma barreira para os fabricantes de videogames.
Além do Brasil, são alvo das
reclamações da Nintendo China, Coreia do Sul, Espanha, México e Paraguai -países que
considera que são "líderes em
negar uma proteção adequada
e efetiva para os produtos de videogame". Sobre o país vizinho,
ela afirma que a corrupção continua a prejudicar os esforços
para impedir o crescimento da
pirataria.
No caso da China, a Nintendo
disse que o país continua a ser o
centro de produção de itens piratas da empresa, que estão
sendo vendidos no mundo todo, inclusive nos EUA, que é
um dos seus principais mercados. "O número de sites na China vendendo produtos ilegais
da Nintendo está crescendo e
ajuda é necessária do governo
para conter esse avanço."
"É importante que os pais se
deem conta de que, se os usuários de aparelhos fraudulentos
forem crianças, elas estarão expostas a conteúdo inadequado
baixado pela internet", afirmou
Jodi Daugherty, diretora antipirataria da Nintendo.
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