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COMÉRCIO EXTERIOR
Governo tenta incentivar exportação
da Sucursal de Brasília
A Câmara de Comércio Exterior
(órgão vinculado à Presidência da
República) vai reunir, no próximo
dia 4, representantes de 20 bancos
públicos e privados do país e do exterior para discutir como facilitar a
tomada de financiamentos para
exportação.
Os principais bancos públicos
que atuam na área de comércio exterior estarão representados
-Banco do Brasil, BNDES (Banco
Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social), Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste e
Banco da Amazônia.
O objetivo é identificar formas de
estimular as exportações, aproveitando a desvalorização do real
-que favorece a venda de produtos para o exterior.
O BNDES também vai estudar
formas de tornar mais atraente o
fundo de aval para exportações,
que funciona como uma garantia
de pagamento para quem vende a
outros países. Esse fundo vinha
sendo pouco acionado em razão da
sobrevalorização do real em relação ao dólar, situação que se inverteu com as recentes desvalorizações da moeda nacional.
O fundo de aval do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas), que atualmente é voltado para o comércio
interno, também deverá ser estendido para as vendas ao exterior.
A Câmara de Comércio Exterior
avalia que as micro e pequenas empresas têm grande potencial para
aumentar as exportações. Elas representam 65% das empresas do
país, mas contabilizam só 3% das
vendas ao mercado externo.
De acordo com o chefe da Casa
Civil, Clóvis Carvalho, o Programa
Especial de Exportação é prioridade do governo. Segundo ele, os 59
gerentes temáticos do programa
vão se reunir em 30 ou 40 dias para
discutir as medidas para elevar as
vendas ao mercado externo. A meta do governo continua sendo atingir US$ 100 bilhões em exportações
no ano 2002 (hoje o volume anual
não chega a US$ 60 bilhões).
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