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SUCROALCOOLEIRO
Setor registra 1ª morte do ano na colheita de cana
JUCIMARA DE PAUDA
MARCELO TOLEDO
DA FOLHA RIBEIRÃO
O setor sucroalcooleiro
de SP registrou anteontem
a primeira morte de um
trabalhador rural na colheita de cana-de-açúcar
neste ano. O bóia-fria Lourenço Paulino de Souza,
20, foi encontrado caído
ao lado do ônibus de trabalhadores da fazenda Santa
Elisa, em Barretos, por
volta das 15h. Ele trabalhava para a usina São José,
do grupo Açúcar Guarani.
É a 19ª morte suspeita
em canaviais do Estado
desde abril de 2004, quando os óbitos passaram a
ser contabilizados pela
Pastoral do Migrante de
Guariba e investigadas pelo Ministério Público Federal. A suspeita é que tenham sido causadas por
excesso de esforço.
Segundo um dos cortadores que trabalha em
Barretos e que não quis se
identificar, a ambulância
foi chamada e, como demorava, Souza foi levado
pelo ônibus. No trajeto,
encontraram a ambulância chamada pela usina e
ele foi transferido.
Souza chegou morto à
Santa Casa de Barretos,
segundo a assessoria do
hospital. O médico Marcelo Targas atestou morte
por causa indeterminada e
liberou o corpo. Não foi
feita necropsia porque, segundo o secretário da Saúde de Barretos, José Luiz
Iunes, desde o dia 2 a cidade não tem mais convênio
com o Serviço de Verificação de Óbito do HC de Ribeirão Preto.
A usina São José informou por meio de nota que
lamenta a morte e está
prestando a assistência à
família. A nota diz ainda
que a empresa se esforçou
para atender o trabalhador rapidamente.
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