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Setor industrial troca GLP por gás natural
DA REPORTAGEM LOCAL
A perda de espaço para o gás
natural é a principal razão da queda no consumo do GLP pela indústria. O setor, segundo a Comgás, responde por 75% da utilização do GLP.
Essa redução foi acentuada no
ano passado. Em janeiro de 2002,
a importação de GLP pela Petrobrás deixou de ser subsidiada pelo
governo.
Até então, a estatal comprava o
produto no mercado internacional e o revendia para as distribuidoras -que não têm estrutura
para bancar a importação do produto- a preços mais baixos.
O governo federal "assumia" a
diferença, permitindo que a Petrobrás repassasse aumentos
maiores aos preços da gasolina e
óleo diesel. Segundo analistas, na
prática, o consumidor desses
combustíveis acabava pagando
pelo valor mais baixo cobrado pelo gás de cozinha.
Com o fim do subsídio, os preços -influenciados pelas altas no
exterior- dispararam, o que fez
com que muitas indústrias optassem pelo gás natural encanado.
De janeiro a abril deste ano, a Petrobras repassou aos consumidores industriais e comerciais os
custos com a importação do GLP.
O consumo residencial do gás
natural é pequeno, mas está crescendo. Em São Paulo, a Comgás
atende 370 mil residências. O que
"ajuda" na expansão do consumo
é a lei municipal que proíbe o uso
de botijões em ruas que tenham
distribuição de gás canalizado.
(MP)
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