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São Paulo, segunda-feira, 26 de maio de 2003

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Setor industrial troca GLP por gás natural

DA REPORTAGEM LOCAL

A perda de espaço para o gás natural é a principal razão da queda no consumo do GLP pela indústria. O setor, segundo a Comgás, responde por 75% da utilização do GLP.
Essa redução foi acentuada no ano passado. Em janeiro de 2002, a importação de GLP pela Petrobrás deixou de ser subsidiada pelo governo.
Até então, a estatal comprava o produto no mercado internacional e o revendia para as distribuidoras -que não têm estrutura para bancar a importação do produto- a preços mais baixos.
O governo federal "assumia" a diferença, permitindo que a Petrobrás repassasse aumentos maiores aos preços da gasolina e óleo diesel. Segundo analistas, na prática, o consumidor desses combustíveis acabava pagando pelo valor mais baixo cobrado pelo gás de cozinha.
Com o fim do subsídio, os preços -influenciados pelas altas no exterior- dispararam, o que fez com que muitas indústrias optassem pelo gás natural encanado. De janeiro a abril deste ano, a Petrobras repassou aos consumidores industriais e comerciais os custos com a importação do GLP.
O consumo residencial do gás natural é pequeno, mas está crescendo. Em São Paulo, a Comgás atende 370 mil residências. O que "ajuda" na expansão do consumo é a lei municipal que proíbe o uso de botijões em ruas que tenham distribuição de gás canalizado. (MP)

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