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Liminares absorvem R$ 8,5 mi
MARTA SALOMON
da Sucursal de Brasília
O governo estima em R$ 8,5
milhões o impacto das primeiras 35 liminares concedidas
contra a cobrança da CPMF, caso não consiga voltar a cobrar
até o final do ano desse grupo
que contesta o pagamento.
A CPMF é um dos pilares do
ajuste fiscal acertado pelo governo com o FMI e voltou a ser
cobrada no último dia 17. As
operações financeiras passaram
a descontar, nessa data, uma alíquota de 0,38%.
A perda de arrecadação estimada pela Procuradoria da Fazenda Nacional é pequena, se
comparada à previsão de receita
da CPMF: R$ 1,4 bilhão por mês,
nos primeiros 12 meses.
A estimativa reflete, porém,
apenas um levantamento preliminar das ações contra a cobrança da CPMF em todo o país.
Até a tarde de ontem, a procuradoria havia contabilizado 56
ações.
A Justiça havia concedido liminares a 35 dessas ações. As liminares são decisões provisórias e representam a suspensão
do pagamento da taxa até uma
decisão final da Justiça. Até ontem, a procuradoria não havia
conseguido suspender nenhuma liminar.
Concentração
Segundo levantamento da
procuradoria, as ações contrárias à CPMF estão concentradas
no Estado de São Paulo. Uma
dessas ações foi a que levou o
presidente FHC a mandar demitir toda a diretoria do Banespa
na última quarta-feira. (leia texto ao lado).
Caso a Justiça confirme o pagamento da CPMF, a cobrança
de quem obteve liminares será
feita de forma retroativa.
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