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Setor espera
crescer o triplo
do PIB em 2009
DA SUCURSAL DO RIO
Antes da crise, a expectativa era que a economia movimentada por pequenas empresas cresceria 7% em
2009, segundo o Sebrae-RJ.
A previsão foi revista, e agora
se espera expansão de 3%. A
taxa é o triplo do que o governo estima para o PIB. Os pequenos negócios respondem
por um quarto do PIB.
Um fator que pode contribuir é a entrada em vigor,
neste mês, da lei do microempreemprendedor individual. Pelas novas regras,
autônomos como costureiras e encanadores, que faturem até R$ 36 mil por ano,
podem sair da informalidade, pagando até R$ 57,15 ao
mês de tributação total, o
que os habilita aos benefícios
da Previdência.
O governo estima que tirará 1,1 milhão de pessoas da
informalidade em um ano.
Pesquisa do Sebrae-RJ
com a FGV mostra que 46%
das micro e pequenas empresas do Rio avaliam o cenário
como bom para os próximos
meses. As que veem o futuro
como razoável são 41%.
Há cinco anos, metade dos
novos negócios fechava antes
de três anos. Em 2008, eram
20%. O Sebrae acredita que
esse percentual pouco mudará. "O perfil do empreendedor vem mudando. Ele tem
escolaridade e mais acesso à
informação e, por isso, é mais
preparado", afirma Sérgio
Malta, superintendente do
Sebrae-RJ.
Velhas dificuldades persistem. Dos quatro empresários
ouvidos, todos expandiram
os negócios com recursos
próprios e nem pensaram em
financiamento. "O juro ainda
é muito alto", diz o microempresário Zeca Bastos.
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