São Paulo, sábado, 26 de agosto de 2000


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Goiás e Paraná vetam produtos animais do RS e Santa Catarina

DA AGÊNCIA FOLHA

As secretarias da Agricultura de Goiás e do Paraná determinaram a proibição da entrada de produtos ou subprodutos de origem animal procedentes do Rio Grande do Sul ou de Santa Catarina.
De acordo com Leonardo Moura Vilela, secretário da Agricultura de Goiás, desde 1994 o Estado não tem um foco da doença.
Uma das medidas para evitar a contaminação em Goiás foi o reforço das 75 barreiras que restringem o trânsito de animais, com mais fiscais e ajuda da PM.
No Paraná, 12 barreiras foram reforçadas. "A nossa tolerância vai ser zero e vamos fazer o possível para proteger o Paraná dessa doença, que desde 1995 não se manifesta no Estado", afirmou o diretor-geral da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara.
O secretário da Agricultura de Santa Catarina reagiu com críticas às restrições dos dois Estados à entrada de carne catarinense em seus territórios.
"Não haveria sentido restringir um e liberar o outro. É uma questão epidemiológica", afirmou o secretário goiano.
Santa Catarina, que desde 1991 não apresenta focos de aftosa, fechou sua divisa com o Rio Grande do Sul e vai tentar manter o título de área livre de aftosa, que foi suspenso pelo Ministério da Agricultura.
Compradores russos de carne suína de Santa Catarina pediram a suspensão da importação de 1.200 toneladas do produto. "A exportação de carne suína foi a nossa grande última conquista e, infelizmente, corremos o risco de perdê-la", afirmou o presidente da Federação de Agricultura do Estado de Santa Catarina, José Zeferino Pedroso.

Minas
O governo de Minas Gerais determinou que a fiscalização animal seja redobrada nas 60 barreiras existentes nos limites e mesmo no interior do Estado devido ao novo foco de aftosa no RS.
O Instituto Mineiro de Agropecuária determinou situação de alerta por 90 dias. As medidas, que incluem a fiscalização em eventos agropecuários e a revacinação de animais em trânsito com idade de até 30 meses, devem ser implantadas com urgência.
Desde maio deste ano, Minas está dividida em dois para o controle da doença.


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