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Goiás e Paraná vetam produtos animais do RS e Santa Catarina
DA AGÊNCIA FOLHA
As secretarias da Agricultura de
Goiás e do Paraná determinaram
a proibição da entrada de produtos ou subprodutos de origem
animal procedentes do Rio Grande do Sul ou de Santa Catarina.
De acordo com Leonardo Moura Vilela, secretário da Agricultura de Goiás, desde 1994 o Estado
não tem um foco da doença.
Uma das medidas para evitar a
contaminação em Goiás foi o reforço das 75 barreiras que restringem o trânsito de animais, com
mais fiscais e ajuda da PM.
No Paraná, 12 barreiras foram
reforçadas. "A nossa tolerância
vai ser zero e vamos fazer o possível para proteger o Paraná dessa
doença, que desde 1995 não se
manifesta no Estado", afirmou o
diretor-geral da Secretaria da
Agricultura e do Abastecimento
do Paraná, Norberto Ortigara.
O secretário da Agricultura de
Santa Catarina reagiu com críticas
às restrições dos dois Estados à
entrada de carne catarinense em
seus territórios.
"Não haveria sentido restringir
um e liberar o outro. É uma questão epidemiológica", afirmou o
secretário goiano.
Santa Catarina, que desde 1991
não apresenta focos de aftosa, fechou sua divisa com o Rio Grande
do Sul e vai tentar manter o título
de área livre de aftosa, que foi suspenso pelo Ministério da Agricultura.
Compradores russos de carne
suína de Santa Catarina pediram
a suspensão da importação de
1.200 toneladas do produto. "A
exportação de carne suína foi a
nossa grande última conquista e,
infelizmente, corremos o risco de
perdê-la", afirmou o presidente
da Federação de Agricultura do
Estado de Santa Catarina, José Zeferino Pedroso.
Minas
O governo de Minas Gerais determinou que a fiscalização animal seja redobrada nas 60 barreiras existentes nos limites e mesmo no interior do Estado devido
ao novo foco de aftosa no RS.
O Instituto Mineiro de Agropecuária determinou situação de
alerta por 90 dias. As medidas,
que incluem a fiscalização em
eventos agropecuários e a revacinação de animais em trânsito
com idade de até 30 meses, devem
ser implantadas com urgência.
Desde maio deste ano, Minas
está dividida em dois para o controle da doença.
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