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CARGAS
Apesar da greve dos auditores da Receita, movimento atinge 6,1 mi de toneladas
Porto de Santos quebra novo recorde
FAUSTO SIQUEIRA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS
Pela segunda vez consecutiva e
apesar das sucessivas greves dos
auditores fiscais da Receita Federal, o porto de Santos (SP), o
maior do país, registrou em julho
novo recorde de movimentação
de cargas em um único mês, segundo a Codesp (estatal administradora do porto).
Até então, a maior marca tinha
sido alcançada em junho passado
(5,72 milhões de toneladas). Além
do novo recorde, pela primeira
vez o porto superou a barreira dos
6 milhões de toneladas, atingindo
6,08 milhões em julho.
Com o resultado, a Diretoria
Comercial e de Desenvolvimento
da Codesp passou a projetar para
este ano uma movimentação total
de 64 milhões de toneladas, já
que, historicamente, o volume de
cargas no porto é sempre maior
no segundo semestre.
Os últimos seis meses do ano
compreendem o período de pico
do escoamento da safra brasileira
de soja e de farelo de laranja, dois
dos produtos mais exportados
por Santos. Além disso, as importações de produtos destinados às
festas de Natal e Ano Novo contribuem para incrementar a movimentação.
Para o diretor comercial Fabrizio Pierdomenico, o tempo seco é
outro fator que ajudou no resultado de julho, principalmente em
relação ao embarque de grãos,
carga cuja operação precisa ser interrompida em épocas de chuva.
Caso se confirme a projeção da
estatal, o porto estará próximo do
seu limite operacional, de 70 milhões de toneladas, conforme a direção da Codesp. No ano passado,
Santos movimentou 53,5 milhões
de toneladas.
Fox
A Codesp entregará até sexta-feira ao consórcio Santos-Brasil o
terminal pelo qual a Volkswagen
exportará para o mercado europeu, a partir de janeiro de 2005, o
novo carro da montadora, o Fox.
Batizado provisoriamente de
Tupi, o carro mudou de nome depois de um levantamento da
Volks que indicou a existência no
Brasil de diferentes produtos e
empresas intitulados "Tupi".
Além disso, o nome "não seria
adequado" no exterior, segundo
Richard Schües, diretor da Volkswagen Transport, braço de logística da montadora.
Por isso, a multinacional optou
por uma das marcas já pertencentes à própria empresa. A versão
destinada ao mercado externo do
Voyage, já fora de linha, se chamava Fox.
Fabricado na plataforma do Polo, o novo carro da Volkswagen
será lançado no mercado brasileiro em outubro.
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