São Paulo, quarta-feira, 26 de outubro de 2005

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COMÉRCIO

Empresas menores não conseguem garantias

Apesar de gasto maior, Proex não deverá usar toda a verba prevista

CLÁUDIA DIANNI
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os desembolsos do governo com as operações do Proex (Programa de Financiamento às Exportações do Banco do Brasil) aumentaram 54% de janeiro a setembro deste ano com relação ao mesmo período do ano passado. As operações de equalização de taxa de juros cresceram 69,7% no mesmo período.
Apesar do aumento, neste ano o governo calcula que deverá executar apenas 80% do orçamento de R$ 2,8 bilhões destinado a essas operações. No ano passado, o Banco do Brasil utilizou todo o orçamento previsto.
As operações do Proex são de médio a longo prazo, que variam de seis meses a dez anos. No financiamento, o Banco do Brasil fornece crédito de até 100% ao exportador, que pode conceder prazo ao importador.
Na equalização, o banco subsidia até 2,5% dos juros cobrados por financeiras em operações de crédito às exportações.
Segundo o diretor de comércio exterior interino do Banco do Brasil, Rogério Lot, a demanda por crédito está aumentando, mas a execução do orçamento será menor porque o governo adotou medidas para facilitar o acesso das pequenas e médias empresa e dificultou o acesso das grandes companhias às operações.
Como as pequenas e médias têm dificuldades em conseguir garantias, a execução do orçamento deve ser menor neste ano. Lot espera usar de R$ 2,4 bilhões a R$ 2,5 bilhões em operações de financiamento e equalização.


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