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COMÉRCIO
Empresas menores não conseguem garantias
Apesar de gasto maior, Proex não deverá usar toda a verba prevista
CLÁUDIA DIANNI
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os desembolsos do governo
com as operações do Proex (Programa de Financiamento às Exportações do Banco do Brasil) aumentaram 54% de janeiro a setembro deste ano com relação ao
mesmo período do ano passado.
As operações de equalização de
taxa de juros cresceram 69,7% no
mesmo período.
Apesar do aumento, neste ano o
governo calcula que deverá executar apenas 80% do orçamento
de R$ 2,8 bilhões destinado a essas
operações. No ano passado, o
Banco do Brasil utilizou todo o
orçamento previsto.
As operações do Proex são de
médio a longo prazo, que variam
de seis meses a dez anos. No financiamento, o Banco do Brasil
fornece crédito de até 100% ao exportador, que pode conceder prazo ao importador.
Na equalização, o banco subsidia até 2,5% dos juros cobrados
por financeiras em operações de
crédito às exportações.
Segundo o diretor de comércio
exterior interino do Banco do
Brasil, Rogério Lot, a demanda
por crédito está aumentando,
mas a execução do orçamento será menor porque o governo adotou medidas para facilitar o acesso das pequenas e médias empresa e dificultou o acesso das grandes companhias às operações.
Como as pequenas e médias
têm dificuldades em conseguir
garantias, a execução do orçamento deve ser menor neste ano.
Lot espera usar de R$ 2,4 bilhões a
R$ 2,5 bilhões em operações de financiamento e equalização.
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