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Vivo encolhe; TIM e Claro ganham mercado
Fatia da operadora caiu de 36,05% a 29,96% em um ano, enquanto total de linhas no país cresceu 20%
PATRÍCIA ZIMMERMANN
DA FOLHA ONLINE, EM BRASÍLIA
A competição no serviço de
telefonia celular fez com que a
Vivo perdesse, em um ano, cerca de seis pontos percentuais
em participação no mercado.
Enquanto o número de celulares no país cresceu 19,8%
(15,88 milhões de novos assinantes) entre setembro de
2005 e setembro deste ano, a
empresa viu sua base de clientes cair de 28,83 milhões para
28,72 milhões. Já sua fatia do
mercado de celulares encolheu
de 36,05% para 29,96%, segundo a Anatel (Agência Nacional
de Telecomunicações).
A redução, entretanto, leva
em conta a revisão da base de
assinantes da empresa entre
maio e junho deste ano, quando
foi desligado cerca de 1,8 milhão de celulares inativos.
Ao mesmo tempo, as suas
duas principais concorrentes
da Vivo ganharam mercado. A
TIM ampliou sua fatia de
22,94% para 25,14%, e a Claro,
de 21,75% para 23,13%.
Com essa movimentação no
mercado, a TIM conquistou
5,76 milhões de novos clientes,
saltando de 18,35 milhões em
2005 para 24,11 milhões. No
mesmo período, a Claro habilitou 4,78 milhões de novos celulares, ampliando sua base de assinantes de 17,39 milhões para
22,17 milhões.
Procurada para comentar os
números, a Vivo disse que não
falaria antes da divulgação do
balanço trimestral, amanhã.
Telefonia fixa
O pedido de vista do presidente da Anatel, Plínio de
Aguiar Júnior, adiou por uma
semana a definição do plano alternativo que vai proteger os
usuários de internet discada da
forte alta de preços na conversão de pulsos para minutos.
O plano chegou a ser discutido pela diretoria da agência na
manhã de ontem, mas, segundo
a assessoria de imprensa da
Anatel, o presidente considerou que alguns pontos poderiam ser melhorados.
A idéia de se criar um plano
alternativo que deve ser oferecido obrigatoriamente pelas
concessionárias surgiu depois
que o ministro das Comunicações, Hélio Costa, suspendeu a
conversão dos pulsos para minutos (em fevereiro deste ano),
que deveria começar a vigorar
entre março e julho deste ano.
A preocupação do governo era
com o forte impacto que a conversão provocaria nas contas
telefônicas dos usuários de
acesso discado à internet.
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