São Paulo, quinta-feira, 26 de outubro de 2006

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Vivo encolhe; TIM e Claro ganham mercado

Fatia da operadora caiu de 36,05% a 29,96% em um ano, enquanto total de linhas no país cresceu 20%

PATRÍCIA ZIMMERMANN
DA FOLHA ONLINE, EM BRASÍLIA

A competição no serviço de telefonia celular fez com que a Vivo perdesse, em um ano, cerca de seis pontos percentuais em participação no mercado.
Enquanto o número de celulares no país cresceu 19,8% (15,88 milhões de novos assinantes) entre setembro de 2005 e setembro deste ano, a empresa viu sua base de clientes cair de 28,83 milhões para 28,72 milhões. Já sua fatia do mercado de celulares encolheu de 36,05% para 29,96%, segundo a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
A redução, entretanto, leva em conta a revisão da base de assinantes da empresa entre maio e junho deste ano, quando foi desligado cerca de 1,8 milhão de celulares inativos.
Ao mesmo tempo, as suas duas principais concorrentes da Vivo ganharam mercado. A TIM ampliou sua fatia de 22,94% para 25,14%, e a Claro, de 21,75% para 23,13%.
Com essa movimentação no mercado, a TIM conquistou 5,76 milhões de novos clientes, saltando de 18,35 milhões em 2005 para 24,11 milhões. No mesmo período, a Claro habilitou 4,78 milhões de novos celulares, ampliando sua base de assinantes de 17,39 milhões para 22,17 milhões.
Procurada para comentar os números, a Vivo disse que não falaria antes da divulgação do balanço trimestral, amanhã.

Telefonia fixa
O pedido de vista do presidente da Anatel, Plínio de Aguiar Júnior, adiou por uma semana a definição do plano alternativo que vai proteger os usuários de internet discada da forte alta de preços na conversão de pulsos para minutos.
O plano chegou a ser discutido pela diretoria da agência na manhã de ontem, mas, segundo a assessoria de imprensa da Anatel, o presidente considerou que alguns pontos poderiam ser melhorados.
A idéia de se criar um plano alternativo que deve ser oferecido obrigatoriamente pelas concessionárias surgiu depois que o ministro das Comunicações, Hélio Costa, suspendeu a conversão dos pulsos para minutos (em fevereiro deste ano), que deveria começar a vigorar entre março e julho deste ano. A preocupação do governo era com o forte impacto que a conversão provocaria nas contas telefônicas dos usuários de acesso discado à internet.


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